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9/02/2007

Dawkins, Dawkins, por que me persegues?

No dia 18 de setembro lançaremos a resposta cristã à Deus, um delírio, obra de Richard Dawkins, publicada pela Cia. das Letras.

Escrito por Alister McGrath e sua esposa, Joanna Collicutt McGrath, O delírio de Dawkins rebate as conclusões pseudo-científicas do libelo ateísta mais famoso dos últimos anos.

É difícil encontrar explicações plausíveis que justifiquem as mais de 500 páginas de pura má educação e intolerância escritas por um brilhante cientísta contemporâneo. Seu mérito é nos fazer compreender por que qualquer tipo de fundamentalismo é imbecil.

O cientista que virou teólogo
Poucas pessoas teriam melhores condições de oferecer respostas à diatribe de Dawkins que Alister MacGrath. Allister é professor de teologia histórica da Universidade de Oxford e pesquisador sênior do Harris Manchester College. Ele já foi um ateu e atribui esse lapso em parte à descoberta da filosofia da ciência, e em parte a uma decisão tardia de investigar o que era realmente o cristianismo, em vez de aceitar os estereótipos oferecidos por seus amigos ateus (muitos dos quais ressurgem em Deus, um delírio).

Depois de estudar química em Oxford, McGrath fez pesquisas no campo da biofísica molecular, desenvolvendo novos métodos para investigar membranas biológicas. Em seguida, guinou para a teologia cristã, especializando-se na história do pensamento cristão, em particular em questões de ciência e religião. Portanto, Allister e Dawkins são amantes das ciências naturais e possuem formação equivalente, apesar dos caminhos opostos que decidiram trilhar.
O cientista que perdeu o juízo
Richard Dawkins é biólogo e professor da cátedra de Compreensão Pública da Ciência na prestigiosa Oxford University, talvez seja o ateu mais ilustre do nosso tempo. Pesquisador premiado, talentoso popularizador da ciência e introdutor do termo meme, uma espécie de equivalente cultural do conceito biológico de “gene”. Ao contrário da maioria dos cientistas, em geral ateus ou agnósticos, que aceitam a coexistência de religião e ciência, Dawkins encara as religiões como uma perigosa fonte de obscurantismo que ameaça a busca da verdade, o trabalho da razão e a paz.

Todo o ódio revelado por Dawkins me faz supor que talvez ele não esteja assim tão distante do Deus que jura (não por Ele) desconhecer. Quem sabe, um dia se dê conta da bobagem que anda propagando. Ninguém está obrigado a crer. Ninguém deve ser obrigado a não crer.

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