Os consumidores gostam de grandes telas nos aparelhos eletrônicos que usam para ler mensagens de e-mail ou livros eletrônicos, mas também gostam de guardar esses aparelhos no bolso. No entanto, quanto maior a tela de um celular ou leitor eletrônico, mais difícil torná-la parte de um aparelho portátil.
Agora, um dos traços característicos dessas telas - sua rigidez - está mudando. Novas tecnologias estão em desenvolvimento para tornar as telas flexíveis, dobráveis ou até enroláveis como o papiro, de modo que grandes telas possam ser transportadas em pequenos recipientes.
Um novo aparelho portátil, o Readius, projetado principalmente para a leitura de livros, revistas, jornais e e-mails, tem o tamanho de um celular comum. Aberto, porém, a tela que fica abrigada pelo revestimento se estende até cinco polegadas de tamanho, na diagonal. Ela se assemelha a um mostrador de LCD comum, mas é tão flexível que é possível dobrá-la em torno de um dedo.
A tela em branco e preto contém cerca de 22 linhas da página de um livro, a depender da fonte, com letras negras nítidas fornecidas pela tecnologia da E Ink, também usada no Kindle, da Amazon, e outros leitores eletrônicos. A tela muda de uma página para outra em cerca de meio segundo, por meio de um botão acionado pelo polegar.
O Rourke, do Centro de Telas Flexíveis, disse que admira as qualidades da nova geração de telas flexíveis, e que aprecia especialmente a sua resistência. "Algumas delas já foram testadas depois de alguém bater nelas com martelos, e continuaram funcionando", ele disse. "Não é algo que se possa fazer com um BlackBerry".
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Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte: The New York Times
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ERLON EDUARDO
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