A prática de exercícios pode anular os efeitos de uma mutação genética associada à obesidade, segundo um estudo da Universidade de Maryland publicado nesta semana na revista especializada "Archives of Internal Medicine".
Recentemente, foi demonstrada uma forte relação entre a alta massa corporal e variantes de um gene em particular, conhecido como FTO (o gene de massa de gordura e obesidade associadas).
Aqueles que carregam duas cópias do FTO têm mais chances de se tornarem obesos, mas o estudo realizado entre 704 integrantes da comunidade amish dos Estados Unidos demonstrou que um estilo de vida ativo parece reduzir este risco.
Diversas variações genéticas já foram ligadas à obesidade, mas nenhuma é, por si só, responsável por isso. A variação mais comum, entretanto, é a do FTO - estima-se que metade da população européia carregue pelo menos uma cópia do gene.
Não se sabe exatamente como ele influencia o ganho de peso, mas alguns cientistas sugerem que ele pode ter um papel no apetite de um indivíduo.
Os cientistas concluíram que, apesar de a esperada ligação entre a mutação do FTO e o alto índice de massa corporal ter sido encontrada entre os voluntários menos ativos fisicamente, a mutação não teve efeito entre os indivíduos que apresentavam altos níveis de atividades físicas - o equivalente a três ou quatro horas diárias de atividades moderadamente intensas.
"Alguns desses genes que parecem causar obesidade no nosso ambiente moderno podem não ter tido esse efeito alguns séculos atrás, quando a vida da maioria das pessoas era semelhante à dos atuais fazendeiros da comunidade amish."
Leia na integra aqui.
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