Com duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, o Brasil conquistou mais uma vez a primeira posição na Olimpíada Iberoamericana de Física.
A 17ª edição do evento aconteceu em Granada, na Espanha, entre 17 e 22 de setembro. "O Brasil participa desde 2000 e esta é a sexta vez que temos o primeiro lugar", diz Euclydes Marega Jr., coordenador da Olimpíada Brasileira de Física e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo. Além das seis vitórias, o Brasil terminou em segundo lugar outras quatro vezes, o que mostra o bom desempenho dos alunos brasileiros.
Na atual edição, as láureas couberam a Ilo Pereira Sá Emerenciano (ouro), Victor Matheo de Sousa Fernanders (ouro), Luciano Drozda Dantas Martins (prata) e Liara Guinsberg (bronze). Os três meninos atualmente cursam o terceiro ano do Ensino Médio; Liara está no segundo ano.
Três estados brasileiros estiveram representados: Victor e Luciano são de Fortaleza, no Ceará, Ilo é de Recife, em Pernambuco, e Liara é de São Paulo, capital.
Além do bom desempenho, Marega Jr. destaca o importante aumento da presença feminina - com sucesso - em eventos olímpicos de física. "Neste ano, além da Liara, que conquistou o bronze na Iberoamericana, tivemos na IPHO [Olimpíada Internacional de Física] a Lara [Timbó Araújo], de Fortaleza, que foi a primeira garota a ganhar medalha pelo Brasil na IPHO."
Os resultados sedimentam duas crescentes conquistas no ensino de física: o aumento da presença do sexo feminino e o alto nível de competitividade dos alunos brasileiros com relação aos do exterior.
E a Olimpíada Iberoamericana de Física tende a crescer em importância e representatividade nos próximos anos. "Neste ano foi discutida a participação dos países da África de língua portuguesa e existe a possibilidade de eles partiparem em 2014", diz Marega Jr.
(Ascom da SBF)
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