Proteína permite que as células musculares mantenham organismo quente
2012-09-10
Músculos correspondentes a 40 por cento do peso em seres humanos
Os músculos, correspondentes a 40 por cento do peso em seres humanos, dão resposta a tremores e arrepios – mas apenas a curto prazo, já que se este estado (frio) for prolongado provoca danos.
Através de uma investigação em ratos, onde a gordura castanha lhes foi cirurgicamente retirada, o investigador Muthu Periasamy e os seus colegas observaram que uma proteína chamada sarcolipina permite que as células musculares mantenham o corpo quente, queimando energia, mesmo sem os músculos se contraírem.
Para o estudo, a equipa retirou toda a gordura castanha dos animais; no entanto, alguns deles foram igualmente geneticamente modificados para necessitarem de sarcolipina. No final, os roedores não conseguiram sobreviver quando mantidos a 4 graus centígrados e morreram de hipotermia após 10 horas.
Por outro lado, os animais que conseguiam produzir a proteína conseguiram sobreviver à mesma temperatura e mantiveram a sua temperatura corporal na média – apesar de já não terem qualquer gordura castanha.
O grupo de trabalho verificou ainda que a incapacidade de produzir sarcolipina em ratos fez com se tornassem 33 por cento mais pesados do que normal – o que sugere que os músculos também ajudam a combater a obesidade, queimando o excesso de energia acumulada.
Para a equipa, a parte mais interessante da descoberta é o facto de saberem agora que um rato incapaz de produzir a proteína é mais susceptível de sofrer de obesidade. Agora, os investigadores querem desenvolver fármacos que desempenhem o mesmo papel que a sarcolipina, levando os músculos a queimar a gordura em excesso.
Para o estudo, a equipa retirou toda a gordura castanha dos animais; no entanto, alguns deles foram igualmente geneticamente modificados para necessitarem de sarcolipina. No final, os roedores não conseguiram sobreviver quando mantidos a 4 graus centígrados e morreram de hipotermia após 10 horas.
Por outro lado, os animais que conseguiam produzir a proteína conseguiram sobreviver à mesma temperatura e mantiveram a sua temperatura corporal na média – apesar de já não terem qualquer gordura castanha.
O grupo de trabalho verificou ainda que a incapacidade de produzir sarcolipina em ratos fez com se tornassem 33 por cento mais pesados do que normal – o que sugere que os músculos também ajudam a combater a obesidade, queimando o excesso de energia acumulada.
Para a equipa, a parte mais interessante da descoberta é o facto de saberem agora que um rato incapaz de produzir a proteína é mais susceptível de sofrer de obesidade. Agora, os investigadores querem desenvolver fármacos que desempenhem o mesmo papel que a sarcolipina, levando os músculos a queimar a gordura em excesso.
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Lino Ferreira apresenta primeira patente portuguesa
na área das células estaminais
Cientista desenvolve tecnologia para tratamento de feridas crónicas
2012-09-10
Por Susana Lage
Lino Ferreira
"A novidade é a conjugação de três componentes: a utilização de células estaminais que são isoladas do sangue do cordão umbilical, combinadas com células dos vasos sanguíneos que são elas próprias derivadas de células estaminais e um gel de biomimético, isto é, um gel produzido por componentes encontrados no sangue", explica o investigador português ao Ciência Hoje.
A tecnologia começou a ser desenvolvida em 2009 e a sua aplicação principal é no tratamento de feridas crónicas mas, segundo Lino Ferreira, "pode ser aplicada em qualquer outro contexto, como para o tratamento de doenças isquémicas em geral".
Ainda não se sabe quando começará a ser utilizado o gel pois só ainda foram realizados ensaios pré-clínicos em animais. No entanto, "há o interesse de ir mais além e fazer ensaios clínicos em seres humanos", refere o cientista.
Os próximos passos na investigação passam agora pela translação desta. "Estamos a explorar outro tipo de tecnologia sempre com o mesmo objectivo de potenciar a capacidade regenerativa destas células e aumentar a sua sobrevivência quando transplantadas mas utilizando outro tipo de técnica", avança.
Para desenvolver o trabalho, Lino Ferreira contou com uma equipa de seis investigadores e a colaboração do Centro de Neurociências e Biologia Celular, do Biocant e da Crioestaminal, empresa que investiu na investigação para desenvolver o gel.
O artigo sobre o trabalho em que se baseia a patente foi publicado em 2011.
Ainda não se sabe quando começará a ser utilizado o gel pois só ainda foram realizados ensaios pré-clínicos em animais. No entanto, "há o interesse de ir mais além e fazer ensaios clínicos em seres humanos", refere o cientista.
Os próximos passos na investigação passam agora pela translação desta. "Estamos a explorar outro tipo de tecnologia sempre com o mesmo objectivo de potenciar a capacidade regenerativa destas células e aumentar a sua sobrevivência quando transplantadas mas utilizando outro tipo de técnica", avança.
Para desenvolver o trabalho, Lino Ferreira contou com uma equipa de seis investigadores e a colaboração do Centro de Neurociências e Biologia Celular, do Biocant e da Crioestaminal, empresa que investiu na investigação para desenvolver o gel.
O artigo sobre o trabalho em que se baseia a patente foi publicado em 2011.
....." purificando-a com a lavagem da água, pela palavra..." Efésios 5:26
15 minutos por dia de leitura da bíblia, mudam a nossa história, experimente....
+ @ErlonBR
..." purificando-a [...], pela palavra..." Efésios 5:26
15 minutos por dia de leitura da Bíblia, mudam a nossa história, experimente....
@ErlonBR
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