Desta vez, Cabul é feminina | ||||||
“A cidade do Sol”, de Khaled Housseini, no prelo. Em novo romance, autor de “O caçador de pipas” troca o universo masculino pela abordagem dos infortúnios das afegãs | ||||||
por Michiki Kakutani | ||||||
O romance foi lido como uma espécie de variante moderna de “Lord Jim”, de Conrad, no qual o herói passa a vida se redimindo por um ato de covardia e traição cometido em sua juventude. O livro não só deu aos leitores um olhar intimista sobre o Afeganistão e as dificuldades da vida ali, mas também exibiu os talentos narrativos acessíveis e antiquados do autor: seu gosto por tramas melodramáticas; personagens desenhadas de modo rígido, em preto e branco; e emoções elementares pesadas. Enquanto “O caçador de pipas” tinha foco em pais e filhos e em amizades entre homens, seu último romance, “A cidade do Sol” previsto para ser lançado no Brasil, pela Nova Fronteira, no segundo semestre, está focado em mães e filhas e em amizades entre mulheres. Enquanto “O caçador de pipas” partiu de um começo cativante e tropeçou em artifícios e sentimentalismo em sua segunda metade, “A cidade do Sol” começa programaticamente e ganha velocidade e potência emocional à medida que vagarosamente se desenrola. | ||||||
Leia na integra. | ||||||
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