7/15/2007

A cidade Sol, novo livro do autor de O caçador de pipas.

Desta vez, Cabul é feminina
“A cidade do Sol”, de Khaled Housseini, no prelo. Em novo romance, autor de “O caçador de pipas” troca o universo masculino pela abordagem dos infortúnios das afegãs
por Michiki Kakutani
Divulgação
Khaled Housseini
Não é difícil entender por que o primeiro romance de Khaled Housseini, “O caçador de pipas” (2003), tornou-se um grande best seller, com base, principalmente, no boca a boca e em sua popularidade em clubes de livros e grupos de leitura.

O romance foi lido como uma espécie de variante moderna de “Lord Jim”, de Conrad, no qual o herói passa a vida se redimindo por um ato de covardia e traição cometido em sua juventude. O livro não só deu aos leitores um olhar intimista sobre o Afeganistão e as dificuldades da vida ali, mas também exibiu os talentos narrativos acessíveis e antiquados do autor: seu gosto por tramas melodramáticas; personagens desenhadas de modo rígido, em preto e branco; e emoções elementares pesadas.

Enquanto “O caçador de pipas” tinha foco em pais e filhos e em amizades entre homens, seu último romance, “A cidade do Sol” previsto para ser lançado no Brasil, pela Nova Fronteira, no segundo semestre, está focado em mães e filhas e em amizades entre mulheres.

Enquanto “O caçador de pipas” partiu de um começo cativante e tropeçou em artifícios e sentimentalismo em sua segunda metade, “A cidade do Sol” começa programaticamente e ganha velocidade e potência emocional à medida que vagarosamente se desenrola.
Leia na integra.





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