Culicoides paraensis |
. É um dos mais importantes arbovírus que infectam humanos na amazônia brasileira, sendo registrado, desde a década de 60 no Brasil, um grande número de epidemias em diferentes centros urbanos nos estados do Pará, Acre, Maranhão, Tocantins e Rondônia.
Em julho de 2017, dois casos foram identificados no estado da Bahia pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sendo um de residente de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, e um de residente de Salvador. O residente de Lauro de Freitas estava na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, no período que antecedeu os primeiros sintomas e o caso residente de Salvador, teve história
de viagem, não sendo possível estabelecer se o caso é autóctone ou importado.
Em 13/12/17, o CIEVS Salvador foi notificado pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA) sobre a identificação do vírus Oropouche através da técnica de RT-PCR de um indivíduo residente em Salvador.
FEBRE DO OROPUCHE
A Febre do Oropouche é causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes, como os mosquitos), cujos principais sintomas são febre e dor de cabeça seguido de mialgia, artralgia, falta de apetite, rash cutâneo, fotofobia, dor nos olhos, hiperemia conjuntival, apresentando ainda náuseas, diarréia, calafrios, bronquite, sensação de queimação no corpo, podendo evoluir, em casos mais raros, para meningite.
Os sintomas normalmente duram de quatro a cinco dias, sendo que em um terço dos casos pode haver uma recaída e os sintomas podem durar mais cinco dias.
O vírus Oropouche (VORO) é transmitido principalmente pelo mosquito da espécie Culicoides paraensis (conhecido como maruim), e também já foi identificado na espécie Culex quinquefasciatus (conhecido como muriçoca ou pernilongo).
fonte: http://www.cievs.saude.salvador.ba.gov.br/informe-para-situacao-epidemiologica-da-febre-do-oropouche-em-salvador-ba/