5/15/2011

10 números maravilhosos e 1 guia para conhecê-los - Ciência - Notícia -
VEJA.com

O *pi* é uma celebridade matemática, e como toda celebridade tem seus
seguidores fanáticos. Akira Haraguchi é recordista em memorizar dígitos do
pi - que a rigor não têm fim. Haraguchi pode recitar até 100 mil casas
decimais, o que lhe toma 16 horas seguidas. Mats Bergsten tem um recorde
mais estranho: memorizar dígitos de pi e fazer malabarismo ao mesmo tempo.
Chegou a quase 10 mil casas. Outros adoradores de pi forjaram uma espécie de
corrente literária dedicada a fabricar versos em que cada casa decimal de pi
determina o número de letras das palavras. São os chamados 'piemas', e o
mais ambicioso cobre 3835 casas decimais. A obsessão é antiga. Muito antes
da introdução de seu símbolo (π), no século 18, já se sabia que, dado um
círculo qualquer, a razão entre a circunferência e o diâmetro (o dobro do
raio) é sempre a mesma. Mas qual? Os babilônios chegaram a 3,125 (3 e 1/8).
Os egípcios acharam 3,160 (4(8/9)2). E de uma passagem da Bíblia pode-se
deduzir exatos 3. Coube a Arquimedes, que viveu no século 3 a.C., montar um
primeiro 'construtor' de pi, com que chegou à precisão de duas casas
decimais (3,14). Mais duas casas (3,1415) bastariam aos engenheiros de
instrumentos de precisão. Com dez (3,1415926535), pode-se calcular a
circunferência da Terra com desvio de menos de um centímetro. Mas o
fanatismo não tem limite, e hoje se conhece pi com 2,7 trilhões de casas
decimais, o que acabou se tornando, para além da matemática, um jeito
confiável de testar a capacidade de supercomputadores.


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