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From: Carlos Wagner <cwpinheiro@yahoo.com.br>
Date: 28/12/2007 23:30
Subject: O G12
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ERLON EDUARDO
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Nada Contra os Chefes... Só p descontrair....
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Mais sagrado, menos segredo
Com o recém-lançado O Sagrado, o rabino Nilton Bonder bate de frente com os conselhos miraculosos da auto-ajuda e diz que encontrar "o segredo" ou qualquer outra mágica para a vida não dá conta das angústias. Para ele, o que vale é a Lei da Tração em vez da Lei da Atração. E saber que não, você não é especial. Leia a entrevista
Laila Abou Mahmoud
Formado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary, Nilton Bonder é rabino e escritor prolífico. Autor de dezesseis livros, entre eles A Alma Imoral , que foi sucesso de público em sua adaptação ao teatro, em peça estrelada por Clarice Niskier. Nessa, ele propunha discussões sobre traição, pecado e dinheiro de forma provocadora.
Agora, em O Sagrado, Bonder bate de frente com as fórmulas fáceis da auto-ajuda e rebate conceitos popularizados em um dos maiores sucessos recentes do gênero, o livro O Segredo. A "Lei de Atração" de O Segredo vira "Lei de Tração" e o lema "seja especial" vira "saiba que você não é especial". Não querer acumular cada vez mais, ter menos desejos e se sentir parte de um projeto maior são outras das principais diretrizes que sugere em seu livro.
ÉPOCA conversou com esse rabino que não tem medo de ser popular - ele celebrou neste ano o casamento ecumênico de Carolina Dieckmann com o diretor de teatro Thiago Worckman - nem de ultrapassar os terrenos de uma sinagoga.
ÉPOCA - Onde está o "segredo" da vida?
Nilton Bonder - O segredo é a chave mágica que as pessoas querem para dar conta de suas angústias e desafios. É uma fantasia que poderia até ser lúdica, como um conto de fadas para adultos. O preocupante - e a razão de ter escrito este livro - é que a magia e a mágica no mundo infantil podem ser misturadas. No mundo adulto, no entanto, misturá-las é um problema. O que para um estimula a imaginação, para o outro pode ser um fetiche, um truque para não viver a sua vida.
ÉPOCA - Procurar um "segredo" é uma fonte de problemas para a vida?
Bonder - Se o segredo for a chave para contemplar o meu desejo infantil, de consumo imediato, sim. Porque ele pode estar reforçando a mesma causa de tantas de nossas angústias e vazios. O bem-estar não é o resultado do atendimento de minhas vontades diante de um universo que funciona como um gênio da lâmpada. O bem-estar é fruto de se estar no lugar certo, na condição certa em relação a nossa vida. A formiga tem bem estar quando é formiga, o cavalo tem bem estar quando é cavalo. O ser humano tem que buscar bem-estar em ser a si mesmo.
ÉPOCA - E o "segredo do segredo"?
Bonder - Vivemos num mundo de grande competitividade e solidão e as pessoas estão ávidas por encontrar um sentido em suas vidas que as tornem relevantes entre bilhões de criaturas num universo de dimensões telescópicas. Daí o sucesso de livros que basicamente dizem que você é especial e que o universo está a seu serviço. O "segredo do segredo" é que você é especial, mas não porque o universo está a seu serviço. Ao contrário: é porque você está a serviço do universo. Essa inversão faz toda a diferença, mesmo que a proposta inicial seja a mesma.
ÉPOCA - Como é possível atingir esse "segredo do segredo"?
Bonder - Eu uso esta expressão "segredo do segredo" como uma metáfora. Não estou propondo um outro segredo (o meu). Há um conhecimento milenar que trafega entre Oriente e Ocidente, nos mais diferentes temperos e matizes, e que nos auxilia na percepção mais fidedigna da realidade, distante de nossas ilusões e delírios. Mas ela não é uma mágica, um manual de como fazer. Ela nos inicia à magia deste universo e nos aponta caminhos. O caminho certamente não é o de que o universo conspira para mim, o epicentro da realidade; mas, ao contrário, eu é que conspiro para o universo. É quando estou neste lugar e me sinto bem e usufruo de bem-estar e bem-ser.
ÉPOCA - O senhor acredita que as religiões fazem parte dessa busca pelo bem-viver?
Bonder - A espiritualidade é uma condição humana. Buscar formas de celebrar e ritualizar a vida nos ajudam a perceber que somos parte de um projeto, de que não somos o fim, mas um meio. Deus, o Criador e Mantenedor do universo, tem como função maior desbancar o meu ego do centro da realidade. Por isso, Deus na medida correta (não uma idolatria, onde o meu Deus simplesmente é o meu ego dissimulado de crença em mim mesmo) é saudável e próximo da realidade. Digo próximo porque todos tendemos a distorcer o que seria Deus, por conta de nosso ego. Mas se a espiritualidade vira um produto, o que muitas vezes as religiões fazem, tal como "O Segredo", querendo vender privilégios neste ou noutro mundo, perde por completo este potencial sagrado.
ÉPOCA - O senhor afirma que a capacidade de auto-engano do ser humano é espantosa. O que o senhor acha sobre a literatura de auto-ajuda, de uma forma geral?
Bonder - Muito da auto-ajuda é baseada no auto-engano. Vende. Mas isso não quer dizer que o esforço milenar do ser humano, de tribos e tradições, para ensinar seus descendentes sobre o sagrado da vida não seja importante. Eu me dedico a esses ensinamentos e eles são profundamente belos. Eles não resolvem ou servem como um manual de como ser feliz e como dar certo. Quando declaramos que o objetivo não é ficar "mais", mas ser parte, as coisas mudam de eixo e qualidade. Tudo que promete no título tem grande chance de fazer parte do mercado de auto-engano.
ÉPOCA - Os livros de auto-ajuda ensinam regras para ser feliz e bem-sucedido. Contudo, a religião também estabelece regras. Onde estaria a diferença entre os sistemas de regras da auto-ajuda e da religião?
Bonder - Como disse, dependendo da maneira como a religião apresenta sua mensagem, ela não se diferencia em nada. Mas há uma diferença quando as práticas não são de suborno: eu faço isso e ganho aquilo. A verdadeira tradição é aquela que leva à humildade, a encontrar seu lugar, seu cantinho do universo. Não precisa ser com vista para o mar, mas o meu cantinho que me é próprio. Deste lugar que é meu, sou grande, sou especial, porque faço parte de um projeto fantástico que não está baseado na minha biografia, mas no meu pertencimento à vida, à Arvore da Vida.
ÉPOCA - O senhor é autor de 16 livros, parte deles best-sellers. O senhor não tem receio de também ser considerado um escritor de auto-ajuda?
Bonder - Meus livros são uma extensão de meu trabalho como rabino. Estou constantemente falando para as pessoas, pregando. Mas para não me perder achando que sou fonte de qualquer sabedoria, falo sempre para mim. As pessoas às vezes me dizem, quando falo algo que as toca, que eu fiz isso para elas. Não, não fiz. Fiz para mim. O dedo em riste é sempre para mim. Quanto mais verdadeira for a percepção de minhas limitações e dificuldades, mais real será o que digo. Sim, meu lugar é bastante estranho. Mas como não falo do lugar do saber, e sim de um lugar do viver, e como uso de uma tradição de sagrado, me percebo íntegro. E aí está tudo bem.
ÉPOCA - O que o senhor acha da "Lei de Atração", popularizada em livros como "O segredo"? Em que ela difere da "Lei da Tração", que o senhor propõe no livro?
Bonder - No livro digo que há uma lei da Tração, e não da Atração. Para o livro O Segredo, você pode pedir ao universo que ele lhe atenderá. Portanto, você pode atrair tudo. O que há na realidade é o desejo humano de tração, de arrastar tudo para si. Esse é o caminho contrário do sagrado, que é feito de servir, e não de controlar.
ÉPOCA - O senhor fala em modificar o mundo e se aproximar da magia sem recorrer à mágica. De que forma isso é possível?
Bonder - Aí é que entra o sagrado. Sagrado é o caminho que nos leva a querer ser parte. O sagrado acontece em comunidade, em pertencimento. O sagrado acontece nas raízes, sejam ancestrais ou de descendentes. O sagrado acontece na comunhão com a natureza e com o tempo. Nestes caminhos há a descoberta de algo muito especial em mim, mas que não é pessoal, que não é o meu ego. Estamos diante de um maravilhamento radical, totalmente mágico sem ter que recorrer a mágicas e truques. Esta em nós, como diz o texto bíblico: nem além mar, nem nas alturas, mas aqui bem perto, no próprio ser.
ÉPOCA - O senhor afirma também que é preciso ter menos desejos. Por quê? Eles não podem ser positivos?
Bonder - Desejo é tudo de bom, é como a fragrância de uma flor ou o gosto de um fruto. Mas o desejo é um artifício da vida para cumprir uma função que não é o próprio desejo. Não estamos aqui para saciar desejos por cem anos e morrer. Essa construção de nossa civilização nos leva a um beco sem saída. A vida é boa e vão tirá-la de nós. A juventude é prazerosa e irão roubá-la de nós. O "ser" na condição humana, na qual temos a faculdade da consciência, é a administração desses desejos para que eles cumpram sua função. Não para que nós sejamos uma função dele. Sexo é uma manifestação sagrada da vida, mas se eu persigo o sexo como um segredo para dar conta de ansiedades e temores, para resolver minha existência, facilmente ele se tornará pornografia. Todos nós do século XXI conhecemos isso. E todos que já viveram conheceram isso. Faça do seu desejo um produto, algo que você persegue de forma utilitária, para obter controle sobre satisfação e sofrimento, e o sagrado se fará pior do que profano e mesmo o mais belo e singelo se fará sujo e perverso.
ÉPOCA - O senhor conta a experiência do desconcerto quando foi chamado por um colega rabino de "o melhor judeu do Brasil". As pessoas, na sua concepção, não deveriam tentar ser as melhores no que fazem? O que pode ter de errado em querer ser "o melhor" ou ser "especial"?
Bonder - O melhor é uma miragem. Parece que só existe lugar para um. Há melhores e primeiros que não se sentem felizes e décimos quintos ou milionésimos que vivem em serenidade. A integridade é que deveria nos levar a fazer tudo com qualidade, com a maior qualidade possível. Mas isso é feito porque não existe razão de não fazer desta maneira. A natureza se esmera em fazer o melhor, mas não para subir no pódio e se ver em comparação ao outro. Acho que o melhor é uma forma de controlar a morte, a finitude. Se sou melhor que o outro ou que todos, talvez eu me faça entre os humanos um deus. A intenção modifica totalmente a qualidade de uma conduta. Ser especial por integridade é sagrado, ser especial como forma superlativa é um segredo.
ÉPOCA - O senhor afirma que não há nada pior que perder seu Deus. Não há como manter a esperança e a crença em valores bons e éticos mesmo fora de um sistema religioso específico?
Bonder - Perder Deus para mim não tem a ver com religião. Perder Deus é perder uma conversa interna. Deus é uma referência interna distinta do meu eu. É o contraponto, a crítica, o olhar sobre mim mesmo que a consciência me permite. Esse Deus em mim, imanente, em algum lugar se conecta com o Deus epicentro da realidade total. Perder Deus é sucumbir a si como o centro de tudo, de que somos nós mesmo o projeto. Aí nossos dons, nossa sensibilidade e nossas faculdades se tornam distorcidas. E a lucidez da consciência se faz uma miragem. A realidade se reflete em tantos espelhos que passamos a viver de reflexos. E nada mais triste do que alguém que é um reflexo.
ÉPOCA - O que o senhor acha desse fenômeno de livros como o de Christopher Hitchens (Deus não é Grande), que pregam a inexistência de Deus?
Bonder - O sagrado pode ser profanado, não há dúvida. Deus pode e foi usado para as maiores aberrações e crueldades. Mas quem não é grande sou eu e o Christopher. O ser humano não é grande. E isso não é um problema. Só é um problema para quem quer ser grande. O ser humano, dos primeiros capítulos de Gênesis até hoje, tem em si o conflito entre a Árvore da Sabedoria e a Árvore da Vida. O saber não dá conta da vida. Faz ver a vida, distinguir a vida. Deve ser usado para o maravilhamento e não para o controle. Maravilhar-se é sagrado, controlar é o segredo.
ÉPOCA - O que lhe permite fazer projetos é se sentir parte de um projeto maior, o senhor diz em seu livro. Perdemos essa dimensão, que o senhor chama "transpessoal"?
Bonder - Sim, perdemos muito da vida comunitária. O individualismo tem suas recompensas, mas não somos indivíduos. Somos parte de uma espécie e esta, parte de um projeto da vida. Podemos nos vestir de doutor, cobrir nossa pele com terno e gravata para esconder o primata em nós. Mas não dá para viver a vida sem estar nessa pele. Então, não somos tão pessoais quanto achamos que somos. Parte da solidão da vida moderna é que vemos a vida como minha. Sou eu que vivo a minha vida, e quando eu morrer, sou eu que morro. Mas essa não é a realidade em si. A vida é vivida através de mim e, quando eu morro, cumpri uma função em vida que está para além de minha pessoa. Sem entender isso, sem fazer disso parte de nossa existência, o caminho é de confusão e desesperança.
ÉPOCA - Como resgatar essa dimensão transpessoal?
Bonder - Acho que temos que reencontrar caminhos ao sagrado. Fazer sem buscar recompensas, estudar sem querer sapiência, existir sem ser só para mim mesmo, mas sem esquecer de viver por mim, estes são os caminhos.
Olhos
O segredo do segredo é que você é especial, mas não porque o universo está a seu serviço. Ao contrário: é porque você está a serviço do universo. Essa inversão faz toda a diferença mesmo que a proposta inicial seja a mesma.
O sagrado pode ser profanado, não há dúvida. Deus pode e foi usado para as maiores aberrações e crueldades. Mas quem não é grande sou eu e o Christopher (Hitchens).
Neste mundo saturado de produtos, talvez alguém que não consuma seja um ser mais elevado. Esse consumo tem impactos graves na perda de nosso sagrado.
| Fotos: Marizilda Cruppe/Agência O Globo |
| Dezembro 2007 | ||||||
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| Rui Arala Chaves |
Os serviços de Medicina Nuclear do Brasil correm o risco de parar completamente por falta de tecnécio-99m, material usado na realização de exames, importantes no diagnóstico de várias doenças, em especial, as oncológicas e cardíacas.
A MDS Nordion, uma das maiores produtoras, parou seu reator para manutenção com previsão de retorno apenas para meados de janeiro de 2008 e, até momento, nem os órgãos governamentais e nem as empresas brasileiras encontraram alternativas para a importação deste produto. A crise é internacional e afeta a Medicina Nuclear de todo o planeta.
A Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear (SBBMN) está buscando soluções junto às entidades competentes, está informando os mais de 400 serviços de Medicina Nuclear espalhados por todo o território nacional sobre o andamento da crise e estima que até a próxima semana mais nenhum paciente poderá ser atendido nesses serviços, o que pode comprometer drasticamente o tratamento dessas pessoas.
Essa situação, sem precedentes na história da Medicina Nuclear poderá ter conseqüências catastróficas sobretudo porque impede a realização da maioria dos exames cintilográficos, o que deixa os pacientes sem qualquer possibilidade de assistência nesta área.
Cogumelos e Plantas Alucinógenas
Definição e histórico
A palavra alucinação significa, em linguagem médica, percepção sem objeto; isto é, a pessoa está em processo de alucinação percebe coisas sem que elas existam. Assim, quando uma pessoa ouve sons imaginários ou vê objetos que não existem ela está tendo uma alucinação auditiva ou uma alucinação visual.
As alucinações podem aparecer espontaneamente no ser humano em casos de psicoses, sendo que destas a mais comum é a doença mental chamada esquizofrenia. Também podem ocorrer em pessoas normais (que não têm doença mental) que tomam determinadas substâncias ou drogas alucinógenas, isto é, que "geram" alucinações. Estas drogas são também chamadas de psicoticomiméticas por "imitarem" ou "mimetizarem" um dos mais evidentes sintomas das psicoses – alucinações. Alguns autores também as chamam de psicodélicas. A palavra psicodélica vem do grego (psico =mente e delos = expansão) e é utilizada quando a pessoa apresenta alucinações e delírios em certas doenças mentais ou por ação de drogas. É óbvio que estas alterações não significam expansão da mente.
Isto porque a alucinação e o delírio nada têm de aumento da atividade ou da capacidade mental; ao contrário são aberrações, perturbações do perfeito funcionamento do cérebro, tanto que são característicos das doenças chamadas psicoses.
Grande número de drogas alucinógenas vêm da natureza, principalmente de plantas. Estas foram "descobertas" pelos seres humanos do passado que, ao sentirem os efeitos mentais das mesmas, passaram a considera-las como "plantas divinas", isto é, que faziam com que quem as ingerisse recebesse mensagens divinas, dos deuses. Assim, até hoje em culturas indígenas de vários países o uso destas plantas alucinógenas tem este significado religioso.
Com o processo da ciência várias substâncias foram sintetizadas em laboratório e desta maneira, além dos alucinógenos naturais hoje em dia têm importância também os alucinógenos sintéticos, dos quais o LSD-25 é o mais representativo.
Há ainda a considerar que alguns destes alucinógenos agem em doses muito pequenas e praticamente só atingem o cérebro e, portanto, quase não alteram qualquer outra função do corpo da pessoa: são os alucinógenos propriamente ditos ou alucinógenos primários. O THC (tetrahidrocanabiol) da maconha, por exemplo, é um alucinógeno primário.Mas existem outras drogas que também são capazes de atuar no cérebro produzindo efeitos mentais, mas somente em doses que afetam de maneira importante várias outras funções: são os alucinógenos secundários. Entre estes últimos podemos citar uma planta, a Datura, conhecida no Brasil sob vários nomes populares e o remédio Artaneâ (sintético).
Os vegetais alucinógenos
Efeitos no cérebro
Já foi acentuado que os cogumelos e as plantas analisadas acima são alucinógenas, isto é, induzem alucinações e delírios. É interessante ressaltar que estes efeitos são muito maleáveis, isto é, dependem de várias condições, como sensibilidade e personalidade do indivíduo, expectativa que a pessoa tem sobre os efeitos, ambiente, presença de outras pessoas, etc., como a bebida do Santo Daime.
As reações psíquicas são ricas e variáveis. Às vezes são agradáveis ("boa viagem") e a pessoa se sente recompensada pelos sons incomuns, cores brilhantes e pelas alucinações. Em outras ocasiões os fenômenos mentais são de natureza desagradável, visões terrificantes, sensações de deformação do próprio corpo, certeza de morte iminente, etc. São as "más viagens".
Tanto as "boas" como as "más" viagens podem ser conduzidas pelo ambiente, pelas preocupações anteriores (o experimentador contumaz sabe quando não está de "cabeça boa" para tomar o alucinógeno) ou por outra pessoa. Esse é o papel do "guia" ou "sacerdote" nos vários rituais religiosos folclóricos, que, juntamente com o ambiente do templo, os cânticos, etc., são capazes de conduzir os efeitos mentais para o fim desejado.
Efeitos no resto do corpo
Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são alucinógenos primários. Pode aparecer dilatação das pupilas, suor excessivo, taquicardia e náuseas/vômitos, estes últimos mais comuns com a bebida do Santo Daime.
Aspectos gerais
Como ocorre com quase todas as substâncias alucinógenas, praticamente não há desenvolvimento de tolerância; também comumente não induzem dependência e não ocorre síndrome de abstinência com o cessar do uso. Assim, a repetição do uso dessas substâncias tem outras causas que não o evitar os sintomas de abstinência. Um dos problemas preocupantes com o uso desses alucinógenos é a possibilidade, felizmente rara, da pessoa ser tomada por um delírio persecutório, delírio de grandeza ou acesso de pânico e, em virtude disto, tomar atitudes prejudiciais a si e aos outros.
Como atuam
O santo-daime, cogumelos, cactos, lírio modificam o funcionamento de neurônios à base de serotonina – substância que regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, a temperatura corporal, a sensibilidade à dor e a atividade motora.
O que o usuário quer...
Os usuários buscam a possibilidade de ter visões de luzes e cores e experiências "místicas". Quem usa garante ouvir vozes e sons agradáveis. Mas pode ocorrer uma bad trip: as visões oníricas viram pesadelo e tem-se a sensação de morte próxima.
O que acontece
Comparado com o de outras drogas, o efeito dos chás sobre o cérebro é até pequeno. Podem provocar suor em excesso e dilatação da pupila. O santo-daime pode causar náuseas e vômitos e o chá de lírio costuma dar prisão de ventre.
Danos a longo prazo
Na maioria dos casos, não causam dependência nem crises de abstinência. Há casos raros, quando a dose de alucinógeno é grande, de ocorrência de acessos de pânico, visões de animais ou delírios de perseguição.
Certo dia, estava eu aplicando uma prova e os alunos em silêncio tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade. Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, se dirigiu a mim e disse:
- Professor, pode me dar uma folha em branco?
Levei a folha até sua carteira e perguntei por que queria mais uma folha em branco. Ele respondeu: "Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez."
Apesar de pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele. Aquela sua atitude causou-me simpatia.
Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que Deus lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada...
Acho que agora, seria um bom momento para pedir a Deus uma folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz.
Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que damos aos ensinamentos do nosso professor Deus.
Não importa qual seja sua idade, condição financeira ou religião.
Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo.
Não se preocupe em tirar 10 e ser o melhor. Preocupe-se apenas
em ter a simpatia do Mestre.
Ele está mais interessado em quem pede ajuda. Portanto, só depende de você.
Que o Senhor te abençoe, guarde a tua vida e
te dê a paz.
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