9/09/2008

Descoberto gene relacionado à obesidade

  Camundongos submetidos a estudo de obesidade na Clínica Mayo, nos EUA - Divulgação
RIO - A chave para a manutenção de uma silhueta enxuta, apesar da ingestão de alimentos com altas taxas de gordura, tem nome: CD38. O gene, que há mais de quatro anos tem as suas atividades exploradas por pesquisadores da Clínica Mayo e da Escola de Medicina de Harvard, ambos nos EUA, exerceu função reguladora no peso corporal e na obesidade de camundongos analisados em laboratório. Segundo os autores do estudo, que será publicado na edição de novembro do "FASEB Journal", uma publicação da Federação das Sociedades Americanas para a Biologia Experimental", na ausência do CD38 os animais que consumiram calorias em excesso não ganharam peso. Com o gene presente, os camundongos submetidos à mesma dieta se tornaram obesos.
A descoberta foi feita "por acaso", quando os pesquisadores tentavam provar a relação entre o CD38 e a longevidade nos animais. Isso porque uma série de evidências bioquímicas apontava o CD38 como o responsável por codificar uma enzima capaz de inibir o SIRT1, um dos genes associados à longevidade.
" Sem a presença do CD38, o SIRT1 é ativado, promovendo o aumento do metabolismo e a redução dos depósitos de gordura "

Só que o SIRT1 também é responsável por ativar um receptor químico, o PGC1, que exerce função fundamental no controle do metabolismo, podendo neutralizar os efeitos da obesidade. Desta forma, os pesquisadores constataram que a presença do CD38 não inibia apenas o SIRT1, mas também a expressão do PGC1, provocando aumento de peso. Na ausência do CD38, os camundongos mostraram-se protegidos contra a obesidade.
- Sem a presença do CD38, o SIRT1 é ativado, promovendo o aumento do metabolismo e a redução dos depósitos de gordura, além de outros benefícios para a saúde - disse, com exclusividade ao GLOBO ONLINE, o anestesiologista brasileiro Eduardo Chini, de 39 anos, autor-correspondente do estudo, que ainda conta com a participação de outras duas brasileiras, as pesquisadoras Maria Thereza Barbosa e Sandra Soares, que trabalham com Eduardo na Mayo.

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www.ICQ.com/147889677

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