11/06/2008

História de Jequié.


 
Antigo grupo escolar Castro Alves, hoje, Museu de Jequié.
Sede da 13ª microrregião administrativa da Bahia, composta por outros 25 municípios, Jequié está situada na região Sudoeste do Estado e localizada a 360 km da capital, Salvador.
O nome originou-se da palavra Jaquieh, que na língua dos jês ou tapuias (índios) significava onça, valendo notar que o felino infestava a região. Deve-se salientar que algumas tribos tapuias, inclusive mongoiós e cotoxós, assimilaram elementos culturais do tupi, inclusive vocábulos, daí admitir-se também que o nome Jequié encontre raiz na palavra Jequi (sempre com je, como Jequitinhonha, Jequitaia, Jequitibá, etc.), denominação à cesta de apanhar peixe.

O povoado do qual se originou tem essa denominação como extensão do nome dado a uma das fazendas em que se desmembrou a grande propriedade Fazenda Borda da Mata, cujas dezesseis léguas originais foram divididas em onze propriedades, após a morte do sertanista José de Sá Bittencourt, em 8 de março de 1832.
Jequié pertenceu por muitos anos à cidade de Maracás. Em 13 de junho de 1910, foi elevada à condição de cidade, tornando-se um ponto de comércio na região, abastecendo o sudeste do Estado, assim como a bacia do Rio das Contas. A maior evolução veio em 1927, com a chegada da estrada de ferro, fato que o tornou um importante centro comercial, a quarta cidade mais importante da Bahia.
Com quase 150 mil habitantes, Jequié herdou a mistura das influências originais de índios, negros e dos imigrantes italianos e árabes.
Os primeiros imigrantes italianos, João Rotondano, José Rotondano e José Niella chegaram a Jequié, oriundos de Trecchina: comuna da Província de Potenza, na região da Basilicata, hoje cidade-irmã do município. Eles chegaram ao Brasil entre 1866 e 1869; por volta de 1878, teriam se estabelecido em Jequié. A presença dos italianos foi decisiva para o desenvolvimento local.

Pelo curso do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié, carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luiz Viana. Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade.
Depois da enchente de 1914, que destruiu quase tudo em Jequié, a feira, o comércio e a cidade passaram a desenvolver-se em direção às partes mais altas.
ANIVERSÁRIO
25 de outubro
GENTÍLICO
jequieense
Fonte:
  • ARAÚJO, Emerson Pinto de. A Nova História de Jequié,
  • Prefeitura Municipal de Jequié
  • Site www.oriundi.net

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