4/27/2013
4/25/2013
4/24/2013
4/12/2013
Clodovil vaiado por ativistas gays
Clodovil defende a família,
diz que nasceu de um homem normal, de uma mãe normal e é um homem.
que devemos bater o pé por Cultura, Educação, e ter orgulho de ser BRASILEIRO.
Clodovil acredita em DEUS.
. #BRASIL
"Onde tem respeito, tem Direitos Humanos; onde não tem, disque 100"
DIREITO DE OPNIÃO, DIREITO DE PROFESSAR UMA RELIGIÃO, ESTE DIREITO É SEU.
. #BRASIL
4/06/2013
Fraude na internet, casos de golpe usados em email.
Uma reportagem extraída da Revista Super Interessante.
Licença Comum Criação, sem fins lucrativo, de Felipe Van Deursen
G0LP3S N4 1NT3RN3T Dos 150 bilhões de e-mails enviados no mundo a cada dia, 90% são spam - lixo eletrônico. A maior parte dos spams tenta vender alguma coisa, como cursos, remédios ou aparelhos para aumentar o pênis. Outros tentam plantar vírus no seu computador (são as mensagens que dizem "clique aqui para ver nossas fotos de ontem" ou algo parecido). Você provavelmente já recebeu mensagens assim. Mas também existe um outro tipo de spam: os golpes virtuais. Eles não trazem vírus nem tentam vender produtos. Pelo contrário, oferecem a você a chance de ganhar muito dinheiro - geralmente vindo de algum milionário, que precisa da sua ajuda para liberar uma fortuna retida em bancos africanos ou do Oriente Médio. E há quem caia nisso - existem diversos casos de pessoas que perderam todas as suas economias nesses golpes.
Mas como os bandidos conseguem convencer as vítimas? Como o golpe funciona? Para descobrir, criei uma conta de e-mail usando um nome fictício - Henri W. Arthur, muito prazer - e, ao longo de 12 semanas, respondi a todos os golpes que chegavam à minha caixa postal. "Sim! Estou muito interessado", eu dizia, me fazendo de idiota. Três dos golpistas morderam a isca, dando início a histórias absolutamente surreais - que envolveram negócios no Iraque, em Dubai e Hong Kong e até uma garota sequestrada na Europa.
HONG KONG: A FORTUNA DO GENERAL IRAQUIANO
"Eu me chamo Wong Chu e tenho uma proposta de negócio de US$ 30,5 milhões que é mutuamente vantajosa. Para maiores informações, contate-me em wongchu34@yahoo.com.hk." Era isso que dizia o e-mail que poderia mudar minha vida. Respondi no ato e recebi uma mensagem dois dias depois. Me chamando de "amigo", Wong se disse diretor do DBS Hong Kong, um dos maiores bancos da Ásia. Segundo ele, eu teria direito a 40% do dinheiro, ou US$ 12,2 milhões. Como? "Nosso cliente, o general Zaiki Taha Abdel, veterano das Forças Armadas do Iraque e também homem de negócios, fez um depósito de US$ 30,5 milhões. Depois descobrimos que o general e sua família foram vítimas de um atentado. Ele não mencionou nenhum herdeiro em seu testamento", contou Wong. "Se ninguém se manifestar, esse dinheiro vai para o governo." A proposta era fazer de mim o herdeiro legal do militar. "Não há riscos. Só preciso da sua cooperação." Mas por que fui eu o escolhido, afinal? Wong só dizia que "o destino te abençoou ao colocá-lo no centro da minha vida". Então tá.
Respondi enviando os dados solicitados: nome, endereço, telefone, idade e profissão. Tudo inventado, claro - decidi que meu personagem, Henri, seria um jovem filho de empresários europeus. No e-mail seguinte, Wong disse estar com tudo pronto. "Só peço que me mande uma cópia do seu passaporte, a fim de termos mais confiança um no outro. Meu advogado cuidará de apresentar você ao banco." O chinês dizia que era importante ser discreto no momento da transferência da grana. "Qualquer transação internacional é rigidamente monitorada desde aquele caso (os atentados) de 11 de setembro nos EUA." Anexado, como prova de sua existência, um passaporte: Wong Chu, cidadão da República Popular da China, 46 anos. Superfalso, claro. Um rastreamento feito por um perito, que usou softwares de análise de rede, apontou que Wong não era chinês coisíssima nenhuma. Na verdade, seus e-mails vinham de um computador nos EUA.
Resolvi dar mais corda. Fiz um passaporte de mentira no Photoshop. Mas cometi o deslize de errar na idade. No passaporte, Henri é 28 anos mais velho do que eu havia dito a Wong. O chinês nem percebeu - ou não deu a mínima. Mandou mais um e-mail no qual revelava onde a porca iria torcer o rabo: "O senhor terá de assumir os custos da abertura da conta". Ahá. Para me convencer, Wong mandou o atestado de óbito do general iraquiano e o comprovante do depósito milionário que supostamente teria feito. Esse comprovante trazia um número de telefone, que em tese seria da agência do banco. A agência realmente existia, mas o número era falso.
Recebi novas instruções: eu deveria entrar em contato com Marshall Brodericks, do Natwest Online Bank, no Reino Unido. Por que outro banco, e em outro país? Escrevi a Marshall, que me passou as instruções. Eu teria de fazer dois pagamentos: um de 1 865 libras esterlinas em nome de James Mills, e outro para Javier Carlos (1 860 libras), ambos residentes em Londres. Fiz a transferência, mas me confundi no valor: mandei apenas 50 libras. Ops. Espero que entendam como um "sinal". Não foi o que houve. O chinês Wong e o inglês Marshall enviaram uma avalanche de mais de 40 e-mails solicitando a transferência do valor integral. Então enviei um outro comprovante, devidamente manipulado no Photoshop. No entanto, o arquivo que usei como modelo trazia uma marca-d’água com a palavra scam ("golpe", em inglês). Marshall não aceitou o documento, e questionou o termo. Inventei que se tratava de uma palavra do português arcaico, nome do meu banco. Foi o suficiente para ele perder as estribeiras. "Henri, o senhor está brincando. O comprovante é falso. Só fez o Sr. Wong perder seu precioso tempo. Estou muito desapontado." O digníssimo Wong também foi ríspido: "Poderia me explicar por que o senhor armou para cima de mim?" Foi o fim do sonho de me tornar milionário pela internet. Pelo menos me diverti às custas dos golpistas.
GALES: SOCORRO! ESTOU PRESA AQUI NO HOTEL
A mensagem veio num português capenga, que parecia gerado no tradutor do Google. "Viajei para um programa de emergência de investigação [?] no País de Gales e minhas malas e meu dinheiro foram roubados", dizia a desesperada Caroline Godoy d’Essen. Ela me pedia um empréstimo de 1 400 libras esterlinas (cerca de R$ 4 mil), que prometia devolver logo que conseguisse voltar para casa. Também informava o endereço do hotel onde supostamente estava retida - North Parade, 17, condado de Llandudno, País de Gales. Coitadinha. Respondi pedindo mais informações sobre a situação. Enquanto não recebia uma resposta, chequei no Google Maps o tal endereço. Era realmente um hotel: o elegante Osborne House, com diárias a partir de 145 libras.
No dia seguinte Caroline escreveu, em inglês, dizendo que estava em maus lençóis. "Preciso sair daqui o mais rápido possível, me responda para eu saber se poderei contar com sua ajuda." Eu disse que realmente queria ajudar, mas precisava de provas. Afinal, não queria ser vítima de um golpe na internet (he he). Pedi que ela enviasse uma foto ou o telefone do hotel. Caroline me passou o número do hotel por e-mail, e pediu com impaciência: "Quando é que você vai me ajudar?" Anexada à mensagem, uma foto dela. O caso está começando a esquentar.
Liguei para o número de telefone, mas o recepcionista informou que a sra. Caroline não se encontrava. Deixei recado e resolvi checar o número. Foi aí que percebi: o telefone que Carol havia me passado não era o mesmo do hotel. Estranho. Na mesma tarde, ela me escreveu dizendo que recebera o recado. "Resolveu me ajudar? Não me deixe sozinha nessa, preciso muito de você agora."
Um dia depois, o e-mail do Yahoo que ela vinha usando na conversa foi substituído por um Gmail. "Henri, meu e-mail foi invadido por hackers que estão tentando arrancar dinheiro dos meus parentes e amigos. Espero que você não tenha enviado nada." Hã? Seria mais um truque para me confundir? O que estariam querendo agora?
Digitei "Caroline d’Essen" no Google e me surpreendi com o que achei. Era uma jornalista, com colaborações para alguns sites e publicações da Holanda e do Brasil - entre elas a SUPER! Escrevi um e-mail cheio de perguntas em português, querendo saber se ela era jornalista, o que tinha acontecido etc. Desconfiada, ela respondeu em inglês, querendo saber de onde nos conhecíamos. Nosso link em comum era justamente a revista: Caroline, que mora na Europa, tinha o hábito de mandar reportagens de lá e se corresponder com os editores da SUPER. E, por isso, estava copiada em mensagens nas quais o meu e-mail também aparecia. Foi assim que os hackers me acharam. Mundo pequeno.
Esclarecida a situação, Caroline contou como os golpistas invadiram sua conta de e-mail. "Eu recebi um e-mail do Yahoo dizendo que precisavam recadastrar os usuários. Eles pediram meu login e senha, alegando que eu perderia o acesso ao e-mail se não me recadastrasse." Ela caiu no golpe e digitou a senha num site falso - que parecia o Yahoo, mas pertencia aos hackers. Pronto: com acesso à conta de e-mail, eles começaram a se passar por ela e enviar as mensagens. A foto usada pelos bandidos não era de Caroline, mas de uma amiga dela (e estava num e-mail que ela tinha recebido e guardado).
Caroline, que nunca foi ao País de Gales, ficou sabendo do golpe depois que começou a receber ligações de amigos e parentes preocupados. "Fiquei superestressada, ligando para bancos e mudando todas as minhas senhas", conta. A única coisa que ela conseguiu descobrir sobre os ladrões é que, supostamente, eles agiram de um computador localizado na Nigéria. Já segundo o especialista em segurança Mariano Miranda, que analisou os e-mails, eles foram enviados de Ebene, Ilhas Maurício. Mas é provável que a verdadeira localização dos golpistas não seja nenhuma dessas duas - existem ferramentas que permitem camuflar, com facilidade, a localização eletrônica de qualquer computador.
Passado o tumulto em sua vida, Caroline voltou a usar a internet normalmente. Enquanto isso, eu continuo respondendo spams. Vamos ao próximo.
"Resolveu me ajudar? Não me deixe sozinha nessa. Preciso muito de você agora."
Mensagem de Carol, que precisava de dinheiro para escapar.
DUBAI: O MAGNATA DAS ESCOVAS DE DENTES
Uma mensagem perdida na minha caixa de spam trazia um título pomposo: Equity Investment Portfolio, ou portfólio de investimentos em valor. O remetente era ninguém menos do que Sua Excelência Ahmad Humaid al Tayer, diretor do Centro Financeiro Internacional de Dubai (DIFC). O DIFC existe de verdade, e Humaid também - assumiu o cargo em novembro de 2009, o que foi bastante noticiado pela imprensa árabe.
Mas seu e-mail imediatamente despertou suspeitas. Humaid se dirigia a mim com uma informalidade incomum, que não combina com as transações financeiras de verdade - a mensagem começava com um simpático greetings ("saudações"). "Desejamos investir em homens de negócio e empresas com boas ideias. O fundo será desembolsado com base em um empréstimo com taxa de juros de 4,5% anuais." Uma pessoa que não me conhece quer emprestar dinheiro, e a uma taxa de juros abaixo do mercado. Estranho.
Como demorei para ver a mensagem, respondi com 5 meses de atraso. Mas Humaid não se importou. Pelo contrário. Respondeu bem depressa, todo empolgado. "Aprecio sua resposta imediata, sua determinação e coragem em cooperar conosco." "Os negócios aqui são bem diferentes dos do mundo ocidental. Somos bastante rigorosos."
Para que eu fosse aceito, deveria abrir uma empresa nos Emirados Árabes. O e-mail também trazia um arquivo anexado: um contrato de parceria, com o logo do DIFC e aspecto convincente. "Ele segue os padrões de um contrato. Descreve as partes envolvidas, o objeto da negociação, remuneração, local, obrigações e causas de rescisão", avalia a advogada Cibelle Demattio. Pedi que Humaid me apresentasse alguns exemplos de parcerias bem-sucedidas, a fim de me deixar mais seguro. Ele respondeu dois dias depois, fugindo da raia. "Estou viajando, em um compromisso aqui no Reino Unido", disse. Mentira. Uma perícia revelou que a mensagem usava um endereço eletrônico das Ilhas Maurício. Humaid provavelmente também não estava lá; só tinha forjado essa informação para dificultar sua localização pela polícia.
Assinei o contrato e devolvi a Humaid. Oito horas depois, ele mandou um novo arquivo, que pedia informações minuciosas da minha empresa. Foi então que inventei a Cerda Verde. Apesar do nome infeliz, ela tinha uma premissa boa: fabricar escovas de dentes sustentáveis, cujas cerdas pudessem ser trocadas (evitando que as pessoas jogassem os cabos no lixo sem necessidade). Para criar números e dados verossímeis, tive a ajuda de um contador. Preenchi todos os 53 dados solicitados, como vendas, capital líquido e número de funcionários, e enviei o documento. Alea jacta est. "Caro Henri Arthur", respondeu Humaid. "Após a reunião de nosso conselho ontem às 14h45, é de seu interesse saber que sua proposta foi aprovada." "Aconselho o senhor a fazer negócios na Zona Franca de Ajman [um menor e bem menos badalado emirado do país], por suas condições fiscais. Procure o Dr. Kennedy Mamud, na corretora Kennedy Mamud, cujo e-mail é kennedymamud@mail2finance.com."
Enviei 4 mensagens ao tal Kennedy, que só respondeu várias semanas depois. Ele descrevia os tipos de licença que poderia me vender, fazendo uma cansativa propaganda das vantagens de Ajman (onde há menos burocracia). E pedia US$ 4 500.
Se você fizer uma busca na internet, encontrará os nomes dos dois em fóruns antifraude. Kennedy não existe, e Humaid é apenas um golpista que se passa pelo verdadeiro diretor do DIFC. Mandei um e-mail perguntando, delicadamente, sobre isso. Eles não só negaram tudo como julgaram válida e pertinente minha preocupação. "Sua suspeita é bem-vinda (...) mas este gabinete está acima de golpes desse nível. Não temos nada a ver com esses links." Depois disso, meus amigos árabes simplesmente sumiram.
E eu continuo pobre, à espera de um e-mail que me torne rico - ou que pelo menos me ajude a lançar as revolucionárias escovas Cerda Verde.
"Os negócios aqui são bem diferentes dos do Ocidente. Nós somos bastante rigorosos."
Mensagem enviada por Sua Excelência Ahmad Humaid al Tayer, diretor de um centro financeiro em Dubai. Ele queria me emprestar dinheiro.
Golpes são mais diretos - mas igualmente perigosos
E no Brasil? Você já deve ter recebido e-mails em que o seu banco pede um recadastramento ou a instalação de algum software. São falsos, e têm sempre o mesmo resultado: se você cair no golpe, suas informações bancárias vão parar nas mãos de bandidos. No Brasil, esse é o principal tipo de golpe virtual - que os nossos hackers preferem por ser mais rápido. "Vai direto ao assunto", diz Fuz1ler0*, 18 anos, que diz faturar até R$ 20 mil em cada um de seus golpes. "No começo do ano lançamos uma ‘promoção’ da Visa que prometia viagem para a copa. O cara ia para um site falso, dava os dados do cartão de crédito. Em uma semana e meia, pegamos 120 pessoas."
E no Brasil? Você já deve ter recebido e-mails em que o seu banco pede um recadastramento ou a instalação de algum software. São falsos, e têm sempre o mesmo resultado: se você cair no golpe, suas informações bancárias vão parar nas mãos de bandidos. No Brasil, esse é o principal tipo de golpe virtual - que os nossos hackers preferem por ser mais rápido. "Vai direto ao assunto", diz Fuz1ler0*, 18 anos, que diz faturar até R$ 20 mil em cada um de seus golpes. "No começo do ano lançamos uma ‘promoção’ da Visa que prometia viagem para a copa. O cara ia para um site falso, dava os dados do cartão de crédito. Em uma semana e meia, pegamos 120 pessoas."
Para saber mais
NO SITE
O hacker Fuz1ler0 fala sobre os golpes que já aplicou.
NO SITE
O hacker Fuz1ler0 fala sobre os golpes que já aplicou.
*Nome de guerra
Golpe por email - Anton Shakirov Afeganistão.
acabei de receber um email todo em inglês.
Prometendo dinheiro e pedindo minha ajuda.
Cuidado, não caia nessa conversa de bandido. Isto é um golpe aplicado por uma quadrilha na Nigéria. Crime de Estelionato.
segui abaixo o email e a tradução para o português,
De: Anton Shakirov (fengxiaojie001@hotmail.com)
Enviada: domingo, 31 de março de 2013 07:02:32
Para:
Assunto: Get back to me.
OBS: denúncia estas mensagens como pushing.
. #BRASIL
Prometendo dinheiro e pedindo minha ajuda.
Cuidado, não caia nessa conversa de bandido. Isto é um golpe aplicado por uma quadrilha na Nigéria. Crime de Estelionato.
segui abaixo o email e a tradução para o português,
Enviada: domingo, 31 de março de 2013 07:02:32
Para:
Assunto: Get back to me.
Hello,
It is a matter of urgency and great importance that i have to contact you,because i believe we can partner together in this
transaction to achieve success.
I am an Army General attached with the U.S Military force in Afhganistan. I believe you will maintain the trust and confidence of
what i am about to reveal to you. I have now in my possession the sum of $3.5 million USD, which I got from one
of our raids few days ago. This box of money is now hidden in a safe and untraceable location. I DESPERATELY need a ? RELIABLE and
TRUSTWORTHY? person like you who would receive, secure and safe guard this box containing the U.S dollars for me until i complete my
assignment here in Afghanistan.
This box cannot be left were kept it as there are increasing insecurity and uncertainties as the days go by.I am willing to give
you 30% of the total sum as soon as you receive the box while 70% shall be kept for me until I complete my service here Afghanistan.
Once again, I confide strictly in you and appeal that you keep this as a secret between you and myself alone so that I do not lose my
job.looking forward to reading from you soonest.
Regards,
Anton Shakirov
------Tradução para o português -----
Olá,
É uma questão de urgência e de grande importância que eu tenho para contatá-lo, porque eu acredito que podemos parceiro juntos neste
transação para alcançar o sucesso.
Sou um General do Exército ligado com a força militar dos EUA no Afhganistan. Eu acredito que você vai manter a confiança dos
o que eu estou prestes a revelar a você. Eu tenho agora em minha posse a soma de US $ 3,5 milhões de dólares, o que eu tenho de uma
de nossos ataques alguns dias atrás. Esta caixa de dinheiro está escondida em um local seguro e rastreável. Eu preciso desesperadamente de um? fiável e
CONFIANÇA? pessoa como você, que iria receber, guarda segura e segura esta caixa contendo os dólares para mim até eu completar meu
atribuição aqui no Afeganistão.
Esta caixa não pode ser deixado foram mantidos como há cada vez mais insegurança e incertezas como os dias vão by.I estou disposto a dar
lhe 30% da soma total assim que receber a caixa, enquanto 70% devem ser mantidos para mim até eu completar meu serviço aqui no Afeganistão.
Mais uma vez, eu confio em você e estritamente apelar que manter isso como um segredo entre você e eu, sozinho, para que eu não perca o meu job. looking a frente a ler mais logo de você.
Atenciosamente,
Anton Shakirov
. #BRASIL
4/02/2013
As suas palavras fazem toda a diferença
"Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo." 1 Tessalonicenses 1.2-3
Você se lembra da história do pastor Tohar Haydarov, do Uzbequistão?Impossibilitado, muitas vezes, de visitar as igrejas que fundara, ora por conta das longas distâncias que teria de percorrer, ora por causa da urgência de compartilhar o evangelho de Cristo em outras regiões, ou por estar preso, o apóstolo Paulo procurava se comunicar com os irmãos da Igreja Primitiva por meio de cartas. Ao ler as cartas paulinas percebemos que elas tinham, pelo menos, três objetivos principais: fortalecer, exortar e instruir os cristãos na fé.
Impossibilitado, muitas vezes, de visitar as igrejas que fundara, ora por conta das longas distâncias que teria de percorrer, ora por causa da urgência de compartilhar o evangelho de Cristo em outras regiões, ou por estar preso, o apóstolo Paulo procurava se comunicar com os irmãos da Igreja Primitiva por meio de cartas. Ao ler as cartas paulinas percebemos que elas tinham, pelo menos, três objetivos principais: fortalecer, exortar e instruir os cristãos na fé.
A Portas Abertas está organizando uma campanha de cartas para o pastor Tohar, assim como fez a outros irmãos que estiveram ou ainda estão presos e que por meio das cartas de milhares de pessoas puderam sentir o conforto e consolo de Deus no tempo da angústia.
A Portas Abertas está organizando uma campanha de cartas para o pastor Tohar, assim como fez a outros irmãos que estiveram ou ainda estão presos e que por meio das cartas de milhares de pessoas puderam sentir o conforto e consolo de Deus no tempo da angústia.
Por meio desse verso de 1Tessalonicenses, o apóstolo Paulo procura trazer à memoria dos irmãos da cidade de Tessalônica, que passavam por severa perseguição, a importância que eles tinham para ele (Paulo).
Mesmo em meio a tantos desafios e problemas enfrentados por Paulo durante sua jornada de pregação do evangelho, ele fazia questão de separar um momento do seu dia para escrever, com os próprios punhos, cartas a todos os seus irmãos na fé.
Paulo conhecia as necessidades daqueles irmãos, só não imaginava que, mais de dois mil anos depois, essas cartas continuariam sendo fonte de bênção e inspiração para a Igreja de Cristo.
O jovem pastor Tohar foi preso em janeiro de 2010 (então com 27 anos de idade) sob a acusação de posse e tráfico de drogas. De acordo com testemunhas, Tohar foi preso e levado à delegacia; ali, policiais o interrogaram e o pressionaram para que renunciasse sua fé. Quando ele se recusou a fazer o que pediam, eles plantaram drogas em seu
bolso e confiscaram as chaves de sua casa. Após uma revista policial na casa do pastor,supostamente mais drogas foram encontradas. Tohar foi agredido e forçado a assinar alguns papéis. Dois meses depois, Tohar foi condenado a 10 anos de prisão. Os irmãos de sua igreja foram proibidos de testemunhar a seu favor no tribunal.
Saiba mais clicando aqui!
. #BRASIL
Floresta de Caramelo, Brasil.
Jequié - BA, República Federativa do Brasil
Crônicas de um Contrabandista de Deus parte 3/12
Embarque nesta viagem de 12 capítulos, mês a mês, conhecendo a emocionante história do Irmão André, um “agente secreto de Deus”.
"O trem para Varsóvia saía de Amsterdã em 15 de julho de 1955. Fiquei admirado com o grande número de estudantes que fora atraído pelo festival. Centenas de moços e moças aglomeravam-se na estação. Pela primeira vez, comecei a crer nos números exagerados que lera na revista. Sentia-me muito sozinho. Eu não conhecia uma só pessoa em toda a Polônia e não sabia uma palavra sequer do idioma. De todos os quadrantes do mundo, milhares e milhares de jovens estavam convergindo para Varsóvia, com propósitos exatamente opostos aos meus.
Os jornais da Holanda publicaram tantas notícias a respeito da prisão dos líderes eclesiásticos da igreja polonesa e do fechamento de seminários, que eu tinha a impressão de que religião na Polônia era uma atividade clandestina.
Aparentemente, a livraria evangélica que eu visitara estava funcionando, apesar de não ter Bíblias. Eu passara por igrejas católicas cujas portas estavam bem abertas. Será que havia igrejas protestantes também funcionando? Resolvi verificar por mim mesmo.
Os jornais da Holanda publicaram tantas notícias a respeito da prisão dos líderes eclesiásticos da igreja polonesa e do fechamento de seminários, que eu tinha a impressão de que religião na Polônia era uma atividade clandestina.
Aparentemente, a livraria evangélica que eu visitara estava funcionando, apesar de não ter Bíblias. Eu passara por igrejas católicas cujas portas estavam bem abertas. Será que havia igrejas protestantes também funcionando? Resolvi verificar por mim mesmo.
De táxi, dez minutos depois, eu estava assistindo a um culto numa Igreja Reformada, atrás da "Cortina de Ferro". Fiquei surpreso com o tamanho da congregação; a igreja se encontrava com cerca de 3/4 dos bancos cheios. Fiquei surpreso, também, com o número de jovens. O cântico dos hinos era entusiástico, o sermão aparentemente centralizado nas Escrituras. Depois que a maior parte da congregação havia saído, o pastor e alguns jovens dispuseram-se a conversar comigo. Sim, eles cultuavam abertamente, e com considerável liberdade, enquanto se mantivessem longe dos assuntos políticos. Sim, havia membros da igreja que também eram membros do Partido Comunista. "Bem, o regime faz tanto pelo povo, que agente apenas fecha os olhos quanto ao resto", disse o pastor, encolhendo os ombros, "mas o que é que a gente pode fazer?"
Naquela mesma noite, fui conhecer outra igreja que me indicaram. O culto já começara quando cheguei. O número de pessoas era menor. O povo já não era tão bem vestido quanto o outro, e quase não havia jovens. Mas aconteceu uma coisa interessante. Haviam dado ao pastor a notícia de que havia um estrangeiro na congregação, e imediatamente fui convidado a falar-lhes. Fiquei alarmado. Seráque eles tinham tanta liberdade assim? E ali estava eu, um crente do outro lado do mundo, pregando o evangelho em um país comunista.
Ao fim de minha curta pregação, o pastor falou a coisa mais interessante que eu poderia ter ouvido: "Queremos agradecer-lhe por estar aqui. Mesmo que você não tivesse falado nem uma palavra, só o fato de vê-lo já teria significado muito. Algumas vezes sentimos como se estivéssemos sozinhos em nossa luta."
Naquela noite, fiquei pensando em como aquelas duas igrejas eram diferentes. Uma, aparentemente, estava seguindo a rota da cooperação com o governo: atraía grandes multidões, era aceitável para os jovens. A outra, eu sentia, estava seguindo por um caminho solitário. Eu estava prendendo tantas coisas e tão depressa, que era difícil assimilar tudo. Algo me dizia que nem tudo era como parecia ser.
Naquela mesma noite, fui conhecer outra igreja que me indicaram. O culto já começara quando cheguei. O número de pessoas era menor. O povo já não era tão bem vestido quanto o outro, e quase não havia jovens. Mas aconteceu uma coisa interessante. Haviam dado ao pastor a notícia de que havia um estrangeiro na congregação, e imediatamente fui convidado a falar-lhes. Fiquei alarmado. Seráque eles tinham tanta liberdade assim? E ali estava eu, um crente do outro lado do mundo, pregando o evangelho em um país comunista.
Ao fim de minha curta pregação, o pastor falou a coisa mais interessante que eu poderia ter ouvido: "Queremos agradecer-lhe por estar aqui. Mesmo que você não tivesse falado nem uma palavra, só o fato de vê-lo já teria significado muito. Algumas vezes sentimos como se estivéssemos sozinhos em nossa luta."
Naquela noite, fiquei pensando em como aquelas duas igrejas eram diferentes. Uma, aparentemente, estava seguindo a rota da cooperação com o governo: atraía grandes multidões, era aceitável para os jovens. A outra, eu sentia, estava seguindo por um caminho solitário. Eu estava prendendo tantas coisas e tão depressa, que era difícil assimilar tudo. Algo me dizia que nem tudo era como parecia ser.
Eu tinha um objetivo especial, queria orar por cada pessoa que eu encontrara durante aquela viagem. A manhã seguinte seria a última que passaria em Varsóvia. Enquanto estava ali sentado, orando, ouvi uma música. Ela vinha pela avenida. Marcial, forte, com o som de vozes cantando.
Ali vinham os jovens socialistas, marchando. Nem por um momento eu podia crer que eles fossem coagidos. Marchavam porque criam. O que é que eu, do Ocidente, poderia fazer a respeito deles, daqueles milhares de jovens que passavam marchando à minha frente?
Coloquei a mão sobre minha Bíblia, e vi que estava olhando para o livro de Apocalipse. Meus dedos descansavam sobre a página, quase como se estivessem indicando uma passagem: Apocalipse 3.2 "Sê vigilante", dizia o versículo que estava sob a ponta do meu dedo, "e consolida o resto que estava para morrer..."
Repentinamente, compreendi que eu estava vendo as palavras através de uma cortina de lágrimas. Será que Deus as estava falando para mim naquela hora, dizendo que a obra da minha vida seria ali, atrás da "Cortina de Ferro", onde o remanescente da sua Igreja estava lutando para sobreviver? Será que eu teria uma participação no fortalecimento daquele precioso resto?"
Coloquei a mão sobre minha Bíblia, e vi que estava olhando para o livro de Apocalipse. Meus dedos descansavam sobre a página, quase como se estivessem indicando uma passagem: Apocalipse 3.2 "Sê vigilante", dizia o versículo que estava sob a ponta do meu dedo, "e consolida o resto que estava para morrer..."
Repentinamente, compreendi que eu estava vendo as palavras através de uma cortina de lágrimas. Será que Deus as estava falando para mim naquela hora, dizendo que a obra da minha vida seria ali, atrás da "Cortina de Ferro", onde o remanescente da sua Igreja estava lutando para sobreviver? Será que eu teria uma participação no fortalecimento daquele precioso resto?"
Floresta de Caramelo, Brasil.
Jequié - BA, República Federativa do Brasil
Um novo tempo
E um novo tempo começou...
O tempo do Senhor chegou e tenho o privilégio de me juntar a vocês para trabalhar pela causa dos cristãos perseguidos através da Portas Abertas. Após cinco anos servindo em tempo integral numa igreja na cidade de São Paulo, é uma alegria e um grande desafio para mim ter sido escolhido por Deus para dar continuidade em nosso país ao ministério iniciado pelo querido Irmão André.
Durante o tempo em que morei na China e pude ver de perto a perseguição religiosa, com policiais do governo fazendo o controle dos passaportes de asiáticos nas portas das igrejas que eram específicas para estrangeiros e impedindo o acesso de chineses, ou quando ouvi o relato de prisões de cristãos que se reuniam "clandestinamente" em suas casas com outros irmãos, não podia nem imaginar que um dia estaria compartilhando do sofrimento deles com você, parceiro da Portas Abertas Brasil.
Também não tinha ideia, quando ouvia e assistia aos vídeos e relatos de um irmão da Indonésia que descrevia a situação de cristãos em seu país, escoltados pela polícia local no caminho para o culto para que não fossem linchados por radicais de outra religião, que um dia estaria orando, apoiando e lutando por esta causa juntamente com você, nosso parceiro e irmão em Cristo.
"Os planos do Senhor são mais elevados que os nossos planos." Agradeço a você que continuou nos apoiando neste período de transição. Minha oração é que Deus continue a nos direcionar para podermos servir cada vez melhor a Deus e aos irmãos perseguidos.
Nesta edição de fevereiro, preparamos matérias especiais para o lançamento da Classificação de países por perseguição 2013, conhecida também como WWL (World Watch List), a lista organizada pela Portas Abertas Internacional que mostra quais são os 50 países mais intolerantes ao cristianismo. As opiniões dos nossos parceiros têm sido um canal de comunicação fundamental entre você, leitor, e nossa equipe. Não perca também nossas outras matérias, como a segunda parte das Crônicas de um contrabandista de Deus, a "Sua vez", em que você terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre o conselho da Portas Abertas Brasil e muito mais.
Em nosso 35º aniversário no Brasil, continue conosco e celebre mais um ano em defesa da causa dos irmãos perseguidos. Minha oração é que sejamos um com Ele para que possamos ser UM COM ELES.
Marco CruzSecretário Geral da Portas Abertas Brasil
Marco CruzSecretário Geral da Portas Abertas Brasil
Crônicas de um Contrabandista de Deus parte 2/12
Embarque nesta viagem de 12 capítulos, mês a mês, conhecendo a emocionante história do Irmão André, um “agente secreto de Deus”. Os desafios continuam e a Igreja do Senhor continua sendo perseguida em muitos lugares e é nosso papel nos envolvermos e ajudarmos.Emoção é o que não falta nesta segunda parte de um relato recheado de fé, coragem, confiança em Deus e amor pela Igreja Perseguida. Uma história que também pode ser a sua, a minha…
"Senhor, se tu me mostrares o caminho, eu te seguirei. Amém." Foi simples assim. Mas recuei outra vez. Parecia-me que havia muitos pontos contra mim. Eu não tinha estudado muito e, embora eu escondesse o fato, tinha um tornozelo aleijado. Como poderia ser missionário, se nem ao menos conseguia andar um quarteirão sem sentir dor?
E difícil foi contar à garota com quem pretendia me casar, que eu repentinamente decidi ser missionário. Que espécie de vida seria a que eu ofereceria a ela? Trabalho árduo, salário baixo e talvez desagradáveis condições de vida em algum lugar distante.
A princípio Thile ficou emocionada com as coisas que estavam acontecendo comigo, mas à medida que as semanas se transformaram em meses, ela começou a ficar alarmada. "Você não precisa ficar tão abrasado, André", disse ela. "Você não acha que deve diminuir o ritmo um pouco? Leia alguns livros diferentes. Vá ao cinema de vez em quando."
Não me incomodei. Nada no mundo me interessava, exceto a incrível viagem de descobrimentos em que eu estava empenhado. De tempos em tempos, também, Thile perguntava se eu havia encontrado um emprego. Este era um problema mais sério. Naturalmente, enquanto eu não tivesse emprego, não poderia sugerir a ela o sonho que eu tivera havia muito tempo, para nós dois. Bem, eu iria tentar.
E algum tempo depois, após uma oração fervorosa, abrindo o meu coração com Deus, senti uma torcedura violenta na perna aleijada. Pensei aterrorizado que destroncara o tornozelo. Com cuidado, firmei o pé no chão. Vi que podia apoiar-me nele perfeitamente. Eu estava andando perfeitamente, estava curado! O que havia acontecido? Devagar, comecei a andar, e enquanto eu andava, um versículo da Escritura começou a vir à minha mente: "Indo eles, foram purificados".
E Deus me curou, me supriu. Ele nunca falhou. Lembrei-me emocionado de quando retornei à minha casa ao deixar o exército... "O cemitério estava banhado por um luar intenso, de lua cheia, e foi fácil encontrar o túmulo. Assentei-me no chão e disse as últimas palavras à minha mãe. ‘Voltei, mamãe’. Parecia natural conversar com ela. ‘Eu não li a Bíblia, mamãe. A princípio não, mas li depois’. Houve um longo silêncio. ‘Mamãe, o que é que vou fazer agora? Eu não posso andar cem metros sem que a dor me faça parar. Sinto-me tão inútil, mamãe. E culpado. Culpado pelo tipo de vida que levei durante a guerra. Responda-me, mamãe.’ Porém não houve resposta nenhuma."
Mas, agora, eu estava milagrosamente curado! Recordei-me também de que, um tempo depois disso uma coisa ainda mais esquisita aconteceu. Durante um período de descanso, eu estava folheando as revistas que nos eram dadas, quando, de repente, minha mão agarrou a Bíblia que eu conservava no criado-mudo, como recordação da minha mãe. Eu não a lera desde que voltara para a Holanda. Mas naquela tarde, repentinamente, comecei a ler, e para minha admiração, eu a compreendi. Todas as passagens que haviam parecido tão confusas, quando eu lutara com elas anteriormente, surgiam de repente como uma história de ação em ritmo trepidante. Deus estava trabalhando em cada detalhe...
...Primavera de 1955. Meus dois anos no colégio de Treinamento Missionário estavam quase terminando, e eu estava ansioso para começar o ministério. E então, certa manhã calmamente, sem estardalhaço, como na maioria das vezes é a operação de Deus - peguei uma revista, e a minha vida, desde então, nunca mais foi a mesma. Como ela chegou ali, jamais ficarei sabendo.
Peguei-a, e comecei a folheá-la. Era uma bela revista, com belas fotos. Muitas delas mostravam multidões de jovens desfilando pelas ruas de Pequim, Varsóvia e Praga. O texto, em inglês, me informava que aquelas pessoas faziam parte de uma organização mundial com noventa e seis milhões de membros. Em parte alguma a palavra "comunista" era usada, e a palavra "socialista" só aparecia ocasionalmente. O tema principal era um mundo melhor, um futuro brilhante. E então, no final, aparecia o anúncio de um festival da juventude que deveria ser realizado em Varsóvia, no mês de julho. Todos eram convidados.
Todos? Em vez de jogar a revista fora, naquela noite, sem ter ideia de onde aquilo me levaria, escrevi algumas linhas para o endereço de Varsóvia mencionado na revista. Disse-lhes francamente que estava estudando para ser um missionário evangélico, e que estava interessado em ir ao festival da juventude para trocar ideias: eu falaria a respeito de Cristo, e eles poderiam falar sobre o socialismo. Será que eles concordariam que eu fosse naquelas circunstâncias?
E difícil foi contar à garota com quem pretendia me casar, que eu repentinamente decidi ser missionário. Que espécie de vida seria a que eu ofereceria a ela? Trabalho árduo, salário baixo e talvez desagradáveis condições de vida em algum lugar distante.
A princípio Thile ficou emocionada com as coisas que estavam acontecendo comigo, mas à medida que as semanas se transformaram em meses, ela começou a ficar alarmada. "Você não precisa ficar tão abrasado, André", disse ela. "Você não acha que deve diminuir o ritmo um pouco? Leia alguns livros diferentes. Vá ao cinema de vez em quando."
Não me incomodei. Nada no mundo me interessava, exceto a incrível viagem de descobrimentos em que eu estava empenhado. De tempos em tempos, também, Thile perguntava se eu havia encontrado um emprego. Este era um problema mais sério. Naturalmente, enquanto eu não tivesse emprego, não poderia sugerir a ela o sonho que eu tivera havia muito tempo, para nós dois. Bem, eu iria tentar.
E algum tempo depois, após uma oração fervorosa, abrindo o meu coração com Deus, senti uma torcedura violenta na perna aleijada. Pensei aterrorizado que destroncara o tornozelo. Com cuidado, firmei o pé no chão. Vi que podia apoiar-me nele perfeitamente. Eu estava andando perfeitamente, estava curado! O que havia acontecido? Devagar, comecei a andar, e enquanto eu andava, um versículo da Escritura começou a vir à minha mente: "Indo eles, foram purificados".
E Deus me curou, me supriu. Ele nunca falhou. Lembrei-me emocionado de quando retornei à minha casa ao deixar o exército... "O cemitério estava banhado por um luar intenso, de lua cheia, e foi fácil encontrar o túmulo. Assentei-me no chão e disse as últimas palavras à minha mãe. ‘Voltei, mamãe’. Parecia natural conversar com ela. ‘Eu não li a Bíblia, mamãe. A princípio não, mas li depois’. Houve um longo silêncio. ‘Mamãe, o que é que vou fazer agora? Eu não posso andar cem metros sem que a dor me faça parar. Sinto-me tão inútil, mamãe. E culpado. Culpado pelo tipo de vida que levei durante a guerra. Responda-me, mamãe.’ Porém não houve resposta nenhuma."
Mas, agora, eu estava milagrosamente curado! Recordei-me também de que, um tempo depois disso uma coisa ainda mais esquisita aconteceu. Durante um período de descanso, eu estava folheando as revistas que nos eram dadas, quando, de repente, minha mão agarrou a Bíblia que eu conservava no criado-mudo, como recordação da minha mãe. Eu não a lera desde que voltara para a Holanda. Mas naquela tarde, repentinamente, comecei a ler, e para minha admiração, eu a compreendi. Todas as passagens que haviam parecido tão confusas, quando eu lutara com elas anteriormente, surgiam de repente como uma história de ação em ritmo trepidante. Deus estava trabalhando em cada detalhe...
...Primavera de 1955. Meus dois anos no colégio de Treinamento Missionário estavam quase terminando, e eu estava ansioso para começar o ministério. E então, certa manhã calmamente, sem estardalhaço, como na maioria das vezes é a operação de Deus - peguei uma revista, e a minha vida, desde então, nunca mais foi a mesma. Como ela chegou ali, jamais ficarei sabendo.
Peguei-a, e comecei a folheá-la. Era uma bela revista, com belas fotos. Muitas delas mostravam multidões de jovens desfilando pelas ruas de Pequim, Varsóvia e Praga. O texto, em inglês, me informava que aquelas pessoas faziam parte de uma organização mundial com noventa e seis milhões de membros. Em parte alguma a palavra "comunista" era usada, e a palavra "socialista" só aparecia ocasionalmente. O tema principal era um mundo melhor, um futuro brilhante. E então, no final, aparecia o anúncio de um festival da juventude que deveria ser realizado em Varsóvia, no mês de julho. Todos eram convidados.
Todos? Em vez de jogar a revista fora, naquela noite, sem ter ideia de onde aquilo me levaria, escrevi algumas linhas para o endereço de Varsóvia mencionado na revista. Disse-lhes francamente que estava estudando para ser um missionário evangélico, e que estava interessado em ir ao festival da juventude para trocar ideias: eu falaria a respeito de Cristo, e eles poderiam falar sobre o socialismo. Será que eles concordariam que eu fosse naquelas circunstâncias?
Crônicas de um Contrabandista de DEUS, parte 1/12
Embarque nesta viagem de 12 capítulos, mês a mês, conhecendo a emocionante história do Irmão André, um "agente secreto de Deus".
Os desafios continuam e a Igreja do Senhor continua sendo perseguida em muitos lugares e é nosso papel nos envolvermos e ajudarmos.
Emoção é o que não falta neste relato recheado de fé, coragem, confiança em Deus e amor pela Igreja Perseguida. Uma história que também pode ser a sua, a minha...
"Desde a primeira vez em que calcei tamancos de madeira - nós os chamamos klompen, na Holanda - eu sonhava com feitos heróicos. Imaginava que era espião
em serviço na retaguarda do inimigo; que rastejava por debaixo de arame farpado, enquanto projéteis luminosos ardiam no ar, perto de mim.
em serviço na retaguarda do inimigo; que rastejava por debaixo de arame farpado, enquanto projéteis luminosos ardiam no ar, perto de mim.
Nós, garotos holandeses, utilizávamos os tamancos para lutar: qualquer menino que fosse atingido com um daqueles sapatos de madeira, o fôra apenas porque não pegara o seu próprio, suficientemente rápido. Eu era rápido, gostava de correr mas o tempo corria mais depressa do que eu...
"Está na hora de você escolher uma profissão, André" avisou meu pai, "no próximo outono eu quero saber a sua decisão". Debaixo dos suspiros de minha mãe, respondi meses depois: "Vou ingressar no exército".
Então, você vai em busca de aventuras? Perguntou-me um vizinho. Vou orar por você, André. Vou orar para que a aventura que você encontrar o satisfaça. Olhei para ele admirado. O que ele queria dizer com "aventura que satisfaça"? pensei, enquanto olhava para os campos planos que se estendiam a perder de vista em todas as direções.
Sei que nos dois anos seguintes, tornei-me famoso entre as tropas holandesas na Indonésia, por minhas loucas bravatas no campo de batalha. Quando lutávamos, lutávamos como doidos. Quando bebíamos, bebíamos até perder os sentidos. Quando eu acordava, depois daquelas orgias, ficava imaginando por que estaria agindo daquela maneira, mas a pergunta sempre ficava sem resposta.
E então, certa manhã, uma bala atingiu o meu tornozelo, e para mim a guerra acabou. Aconteceu tão repentinamente e, a princípio, foi tão indolor, que eu não sabia o que havia acontecido. Havíamos todos caído em uma emboscada. O inimigo atacava de três lados, com uma força muitas vezes superior à nossa, e quando estava correndo, de repente caí. Eu sabia que não havia tropeçado, mas não podia me levantar.
Horas depois, fui levado para a mesa de operação em um hospital de campanha. Eles levaram duas horas e meia para costurar meu pé. Ouvi os médicos discutindo se deviam amputar ou não. Minha grande aventura fracassara. E o que era pior, eu estava com vinte anos, e descobrira que não havia nenhuma aventura verdadeira em parte alguma do mundo.
Então, em meio à manhã em setembro de 1949, estávamos sentados na cama, lendo e escrevendo cartas, depois dos exercícios matutinos, quando a enfermeira entrou, no quarto do hospital: "quero convidar vocês todos para participarem da reunião que teremos hoje à noite na tenda". Era um culto.
Ainda ecoa dentro de minha cabeça: Deixa o meu povo ir... deixa-me ir...' parece ser bobagem dizer que um simples hino que eu apenas ouvira, naquela noite e nem chegara a cantar poderia tornar-se uma oração, e que Deus poderia atendê-la. Nada no mundo me interessava, exceto a incrível viagem de descobrimentos em que eu estava empenhado."Amigos", disse o pastor, "esta noite, sinto que uma coisa muito especial vai acontecer nesta reunião. Há alguém no meio do auditório que deseja se entregar para o trabalho missionário."
Será que eu pretendia mesmo ser missionário ou aquilo era apenas um sonho romântico? Eu ouvira Sidney Wilson falar muitas vezes de "oração insistente". Com isso ele queria dizer orar até receber a resposta. Bem, eu iria tentar...
Orei durante toda aquela hora, e continuei durante o resto da tarde. Escureceu, e eu ainda não chegara ao ponto de ter a certeza de que descobrira o plano de Deus para minha vida. "O que é, Senhor? O que é que estou retendo? Qual a desculpa que estou dando para não te servir em qualquer coisa que queira que eu faça?"
E então, ali, finalmente encontrei a resposta. O meu "sim" para Deus sempre fora um "sim, mas..." Sim, mas não tenho cultura. Sim, mas sou aleijado.
Com todo o coração, eu disse "Sim". Pronunciei-o de forma completamente diferente, sem restrições.
"Eu irei, Senhor", disse eu, "não importa como. Quando quiseres, aonde quiseres, como quiseres, eu irei. E começarei neste momento. Senhor, quando eu me levantar deste lugar, quando eu der o primeiro passo, considere que é um passo em direção à completa obediência a Ti.
De volta ao lar, já não podendo servir ao exército, não conseguia parar de pensar na decisão que tomara. Dentro de mim, uma pequena voz parecia dizer: "Vá!" Era a voz que havia me chamado no vento, a voz que nunca fazia sentido em termos de lógica. Era a voz do Espírito Santo de Deus!
Até que certa manhã, apertei a mão de papai, e corri para a estrada, para pegar o ônibus e começar a primeira parte de uma viagem que continua até hoje."
(Foto: No centro, o jovem soldado André, na Indonésia, 1947)
(Foto: André com seu macaco de estimação (Kees), 1948, Indonésia)
(Foto: André (à direita) e outros pacientes, também na Indonésia, 1949)
4/01/2013
Servir a Igreja Perseguida: um privilégio!
"Por esta causa
[Igreja Perseguida] me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda
a família, tanto no céu como sobre a terra." Efésios 3.14,15
Sou brasileiro, descendente de alemães, desde cedo meus pais me levaram à Igreja Batista alemã, onde encontrei Jesus. Este encontro deu à minha vida um novo rumo, pois passei a amá-lo e serví-lo de todo coração. Preciosos homens de Deus passaram pela minha vida, deixando marcas profundas e um sério compromisso com Deus e sua obra, principalmente relacionada a missões.
Sou casado com Irma, e já
comemoramos nossas Bodas de Ouro com quatro filhos, nove netos e três bisnetos.
Com o apoio de minha amada esposa e família, pude me envolver e me dedicar ao
ministério; nosso desejo sempre foi o de socorrer e ajudar aos necessitados e
levar o Evangelho àqueles que não conheciam a Jesus. E temos desses anos todos,
muita história para contar...
Ávido leitor da "revistinha" (como eu chamava carinhosamente a Revista Portas Abertas), não me foi difícil aceitar o convite de Portas Abertas para integrar um grupo de sete irmãos para conhecer, servir e desafiar a Igreja em Moçambique, já passando por forte perseguição. Depois da aula teórica fomos separados para conhecer e servir às Igrejas e o seminário de Ricatla. Fiz uma escala em Beira, onde morava Valnice Milhomens Coelho e mais ao norte, Celso Prado. Aprendi muito e fui enriquecido de maneira especial, nesta viagem.
Pouco depois disso, um telefonema de Johan Companjen - fundador do ministério Portas Abertas, junto com o Irmão André - mudou e deu novo rumo à minha (nossa) vida: ‘precisamos que você vá para São Paulo e assuma interinamente* a direção da Portas Abertas’. Além de ser uma grande responsabilidade, isto também significava fazer uma ponte aérea Porto Alegre/SP todas as semanas, até que se estabelecesse um novo Secretário Geral, mas aceitamos o desafio!
Ávido leitor da "revistinha" (como eu chamava carinhosamente a Revista Portas Abertas), não me foi difícil aceitar o convite de Portas Abertas para integrar um grupo de sete irmãos para conhecer, servir e desafiar a Igreja em Moçambique, já passando por forte perseguição. Depois da aula teórica fomos separados para conhecer e servir às Igrejas e o seminário de Ricatla. Fiz uma escala em Beira, onde morava Valnice Milhomens Coelho e mais ao norte, Celso Prado. Aprendi muito e fui enriquecido de maneira especial, nesta viagem.
Pouco depois disso, um telefonema de Johan Companjen - fundador do ministério Portas Abertas, junto com o Irmão André - mudou e deu novo rumo à minha (nossa) vida: ‘precisamos que você vá para São Paulo e assuma interinamente* a direção da Portas Abertas’. Além de ser uma grande responsabilidade, isto também significava fazer uma ponte aérea Porto Alegre/SP todas as semanas, até que se estabelecesse um novo Secretário Geral, mas aceitamos o desafio!
Lembro-me, com carinho e
saudades de alguns momentos marcantes neste período; um deles foi a visita do
pastor Gerhard Hamm. Russo/germânico vindo da Sibéria, ele fora convidado para
vir ao Brasil e eu deveria recebê-lo em São Paulo, para iniciar um
"tour" de Belo Horizonte a Porto Alegre, a fim de traduzir suas mensagens
do Alemão para o Português.
Ele pregava e cantava com sua voz de barítono e frequentemente eu tinha que interromper a tradução. Então ele formulava a frase de outra forma, mas eu lhe dizia, ainda com a voz embargada: Eu entendi pastor, mas preciso de uma pausa pra chorar... Assim foi por 21 dias, noite após noite, e muitas vezes durante o dia em seminários e escolas.
Ele pregava e cantava com sua voz de barítono e frequentemente eu tinha que interromper a tradução. Então ele formulava a frase de outra forma, mas eu lhe dizia, ainda com a voz embargada: Eu entendi pastor, mas preciso de uma pausa pra chorar... Assim foi por 21 dias, noite após noite, e muitas vezes durante o dia em seminários e escolas.
No ano seguinte Gerhard Hamm
voltou ao Brasil para mais uma série marcante e inesquecível, e que foi para
mim como um mestrado e doutorado em Missões e Igreja Perseguida, pois ele sabia
TUDO sobre prisões (pois conhecera muitas por toda a União Soviética, onde
estivera preso).
Outro episódio marcante se deu com o acidente de nosso filho mais novo, o querido Claus (Kiko), que sobrevivera a um afogamento com sérias sequelas, ficando em coma por semanas... período em que a dor e a presença de Deus foram tremendas. Nesses dias, o bálsamo de Deus veio na forma de uma visita encorajadora do Irmão André à nossa casa e escritório (ver foto). Foi a mão no ombro que Irma e eu precisávamos, e isto nos deixou mais fortes e preparados, pois experimentamos a suficiência de Deus em nossas vidas.
Outro episódio marcante se deu com o acidente de nosso filho mais novo, o querido Claus (Kiko), que sobrevivera a um afogamento com sérias sequelas, ficando em coma por semanas... período em que a dor e a presença de Deus foram tremendas. Nesses dias, o bálsamo de Deus veio na forma de uma visita encorajadora do Irmão André à nossa casa e escritório (ver foto). Foi a mão no ombro que Irma e eu precisávamos, e isto nos deixou mais fortes e preparados, pois experimentamos a suficiência de Deus em nossas vidas.
Em certa
ocasião, foi uma viagem a Cuba: o sabor de prisão domiciliar no Hotel de Havana
e ainda em outra ocasião a prisão e deportação junto com Pr. Bandeira, meu
parceiro inesquecível, para Cancún (no México), e dali para Miami, onde nos
esperava a equipe da Portas Abertas.
Fomos salvos, libertados e muito abençoados. O que me vem à mente e que dedicamos à querida equipe de Portas Abertas, bem como ao querido Marco Aurélio Cruz, é: fomos longe e alcançamos a muitos, "e ainda há muita terra para ser conquistada" Josué 13.1b (NVI) -- Siegfried e Irma* .
Existem muitas pessoas que estão sentadas nos bancos das igrejas perguntando a si mesmas se foram chamadas para servir ou não. Que o testemunho de nossos irmãos possa desafiar o nosso coração, pois TODOS nós fomos chamados para servir! TODOS nós devemos nos envolver neste serviço! E isto é um grande privilégio!
* Siegfried Rudy Zilz foi Secretário Geral durante um ano, em 1986.
*O relato acima foi escrito por ele e por sua esposa Irma "a quatro mãos e um só coração" .
Comemorando os 35 anos de Portas Abertas Brasil, temos muitas histórias para contar, e você parceiro pode enviar a sua história de envolvimento conosco e até fotos, através do falecom@portasabertas.org.br.
Fomos salvos, libertados e muito abençoados. O que me vem à mente e que dedicamos à querida equipe de Portas Abertas, bem como ao querido Marco Aurélio Cruz, é: fomos longe e alcançamos a muitos, "e ainda há muita terra para ser conquistada" Josué 13.1b (NVI) -- Siegfried e Irma* .
Existem muitas pessoas que estão sentadas nos bancos das igrejas perguntando a si mesmas se foram chamadas para servir ou não. Que o testemunho de nossos irmãos possa desafiar o nosso coração, pois TODOS nós fomos chamados para servir! TODOS nós devemos nos envolver neste serviço! E isto é um grande privilégio!
* Siegfried Rudy Zilz foi Secretário Geral durante um ano, em 1986.
*O relato acima foi escrito por ele e por sua esposa Irma "a quatro mãos e um só coração" .
Comemorando os 35 anos de Portas Abertas Brasil, temos muitas histórias para contar, e você parceiro pode enviar a sua história de envolvimento conosco e até fotos, através do falecom@portasabertas.org.br.
. #BRASIL
TUDO VEM NO MOMENTO CERTO
Tudo vem no momento certo...
É impressionante como Deus fala com a gente quando a gente mais precisa.
Foi difícil decidir para quem enviar, pois todos querem oração, mas nem todos fazem oração. Espero ter escolhido as pessoas corretas. Por favor, me retorne esta mensagem (você verá porque). Que todos os que a receberem sejam abençoados. Lembre-se de orar. É tudo que tens a fazer. Não há nenhum arquivo anexo. Somente envie. Orar é um dos melhores presentes gratuitos que recebemos. Não há nenhum custo,
somente recompensa. Garanta que irá orar, e ore acreditando que DEUS responderá..
"Que hoje se realize tudo o que você quer. Que a paz de DEUS e o frescor do ESPÍRITO SANTO estejam em seus pensamentos, dominem a noite em seus sonhos e estejam sobre todos os seus medos. Que DEUS se manifeste de uma maneira jamais experimentada por você. Que seus desejos sejam atendidos, inclusive seus sonhos mais íntimos e suas orações sejam respondidos. Minha oração é para que você tenha FÉ.
Minha oração é para que seus espaços sejam aumentados, minha oração é pela paz, cura, saúde, felicidade, prosperidade, alegria e um verdadeiro e eterno amor a DEUS.' Agora envie isso para seus amigos íntimos, me incluindo, VC verá pq. Adorei ter recebido.
Espero que vc sinta o mesmo!"
--
Testemunhe as nações pelo poder do Espírito até os confins da terra.
- www.SejaLUZ.com
- Internet mais segura
- @ErlonBR
Crônicas de um Contrabandista de Deus parte4/12
Constantemente eu me recordava das palavras do pastor: ‘Queremos agradecer-lhe por estar aqui. Mesmo que você não tivesse falado nem uma só palavra, só o fato de vê-lo já teria significado muito. Algumas vezes nos sentimos como se estivéssemos sozinhos em nossa luta’.
Eu nem conseguiria pregar um bom sermão, mas eu podia estar lá. E se estar lá era mais importante, eu decidi que a minha vida seria constituída de estar presente.
Mas, o que poderia fazer eu, uma pessoa só, sem fundos, sem patrocínio de alguma organização, contra uma força aparentemente invencível que parecia um gigante diante de mim? Como eu faria para consolidar qualquer coisa? Só Deus poderia fazer isso!
Voltei para casa, mas antes fui à Amsterdã visitar os Whetstra (um casal de irmãos que intercedia por mim e sempre me dava bons conselhos). Durante toda uma tarde contei-lhes como fora minha viagem e lhes falei, também, a respeito do versículo bíblico que me fora dado de forma tão estranha. Sobre como eu teria forças para fortalecer alguém.
‘E você não sabe que é exatamente quando estamos mais fracos que Deus pode nos usar melhor? Não é você, mas o Espírito Santo quem tem planos para o povo que vive detrás da ‘Cortina de Ferro’’ disse-me a Sra. Whetstra com uma convicção contagiante que me encheu de paz.
Não passara nem uma semana desde o meu retorno para casa, quando os convites para falar sobre a viagem começaram a chegar e eu aceitei a todos... todos queriam saber como era a vida atrás da ‘Cortina de Ferro’.
‘Você precisa viajar mais’, disse-me uma jovem líder da delegação holandesa em Varsóvia. ‘Você ainda não viu o suficiente, precisa conhecer mais da necessidade desses líderes, para falar mais. Estou encarregada de escolher 15 pessoas da Holanda para ir à Tchecoslováquia, você quer ir?’
Retive a respiração. Seria a mão de Deus? Seria aquela a porta que se abriria a seguir, no seu segundo plano para mim? Decidi colocar a questão mais uma vez diante dEle, pois novamente eu não tinha recursos financeiros para ir.
‘Se queres que eu vá, Senhor, tu precisarás suprir os meios’ orei de forma relâmpago. Respondi a ela que sentia muito, mas, eu não tinha possibilidades de fazer uma viagem dessas. Ela ficou me olhando e então me disse: ‘para você não haverá despesas’.
Assim começou a minha segunda viagem e, quatro semanas depois eu encontrei a resposta que buscava: Os cristãos tchecos precisavam de ajuda! Pois não havia Bíblias e nem hinários e o governo praticamente exercia controle total sobre a Igreja. Ser cristão era antipatriótico. Os cristãos eram demitidos de seus empregos, e sofriam humilhação. Não se podia usar a palavra ‘pregar’. ‘A gente precisa ser cuidadoso com as palavras, você pode nos trazer ‘saudações’ do Senhor’, disse-me Antonin, um jovem estudante de medicina que se tornou meu intérprete. Então, primeiro eu trouxe saudações da Holanda, depois do Ocidente e finalmente ‘saudações de Jesus Cristo’ à congregação.
Cada visita que fiz ali foi memorável, mas a última antes de voltar à Holanda foi inesquecível, pois, foi nela que recebi o cálice do sofrimento. ‘Bem, quero lhe dizer oficialmente, senhor, que não é mais bem-vindo aqui. Se tentar entrar neste país outra vez, vai descobrir isso por si mesmo. ’Disse-me um homem sinistro ao sair de um carro do governo que havia me seguido.
Lembrei-me do distintivo de lapela que recebi de Antonin. ‘Quando as pessoas perguntarem o que é isso, conte-lhes a nosso respeito, e faça-os lembrar de que somos parte do corpo e que estamos sofrendo dores; este é o símbolo da Igreja da Tchecoslováquia, significa o cálice do sofrimento.’
Se um membro sofre, todos sofrem com ele... pensei citando I Coríntios. O cálice do sofrimento era o símbolo de uma realidade da qual eu precisava participar. E agora, o que eu faria?"
. #BRASIL
Assinar:
Postagens (Atom)